Bats of a varzea forest in the estuary of the Amazon River, state of Amapá, Northern Brazil

Autor: Fernanda Michalski, Isai Jorge de Castro
Rok vydání: 2015
Předmět:
Zdroj: Biota Neotropica v.15 n.2 2015
Biota Neotropica
Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)
instacron:BIOTA-FAPESP
Biota Neotropica, Volume: 15, Issue: 2, Article number: e20140168, Published: 30 JUN 2015
ISSN: 1676-0603
DOI: 10.1590/1676-06032015016814
Popis: The varzea forests of the estuary of the Amazon River cover 25,000 km2within the states of Pará and Amapá. The mammals of those forests, especially bats, are still poorly known. Hence, the present study aimed at inventorying the bat species from three localities of a varzea forest in the estuary of the Amazon River. Between November and December 2013, we selected 18 sampling sites in the mouths of three tributaries of the Amazon River: the rivers Ajuruxí, Maracá, and Mazagão. We set up ten mist nets (12 x 3 m) along a 150-m linear transect in each sampling site, in a total sampling effort of 38,888 m2.h. We captured 403 individual bats of 40 species and five families. We recorded the families: Phyllostomidae (n = 31 species), Emballonuridae (n = 6 species), Moormopidae (n = 1 species), Vespertilionidae (n = 1 species), and Thyropteridae (n = 1 species). Carollia perspicillata, Artibeus planirostris, andCarollia brevicauda comprised 45% of the records. We also made the first record of Glyphonycteris daviesi for Amapá state, and captured rare species, such as Dicludurus albus andMacrophyllum macrophylum. Our results show that the varzea forest of the estuary of the Amazon River harbors high bat diversity, and, hence, conservation policies should be considered for the region. Those policies should encourage the responsible management of açaípalm (Euterpe oleracea) and timber. They should also fight illegal timber exploitation that threatens the fauna and flora of those biodiverse forests. As florestas de várzea do estuário do Rio Amazonas ocupam uma extensão 25. 000 km2, abrangendo os estados do Pará e Amapá. Os mamíferos destas florestas, especificamente morcegos ainda são pouco conhecidos. Este estudo visa apresentar uma lista de espécies de morcegos de três localidades em floresta de várzea no estuário do Rio Amazonas, contribuindo assim com o conhecimento da quiropterofauna desta fitofisionomia. Entre Novembro e Dezembro de 2013 foram selecionados 18 sítios de coletas na foz de três rios tributários do Rio Amazonas: Rio Ajuruxí, Rio Maracá e Rio Mazagão. Com o uso de dez redes de neblina (12 x 3 m) armadas ao longo de um transecto linear de 150 metros em cada sitio de coleta e totalizando um esforço amostral de 38,888 m2. h capturamos 403 indivíduos distribuídos em 40 espécies e cinco famílias. As famílias registradas foram Phyllostomidae (n=31 espécies), Emballonuridae (n=6 espécies), Moormopidae (n=1 espécie), Vespertilionidae (n=1 espécie) e Thyropteridae (n=1 espécie). Carollia perspicillata,Artibeus planirostris e Carollia brevicauda compreenderam 45 % dos registros. Nós documentamos o primeiro registro de Glyphonycteris daviesi para o estado do Amapá. Registramos também espécies raras como Dicludurus albus e Macrophyllum macrophylum. Os dados obtidos neste estudo revelam que as florestas de várzea do estuário do Rio Amazonas abrigam uma alta riqueza e diversidade de morcegos e que politicas de conservação devem ser consideradas para a manutenção desta diversidade. Tais politicas devem ser focadas no incentivo para o manejo responsável do cultivo do açaizeiro (Euterpe oleracea) e da exploração da madeira, além da redução da exploração madeireira ilegal que causa prejuízos a fauna e flora dessas florestas ricas em biodiversidade.
Databáze: OpenAIRE