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Neste artigo trazemos uma análise acerca da relação mulheres e lazer, presente nas conferências e nos planos nacionais de políticas para as mulheres. Até o momento, as cinco conferências nacionais e os três planos delas derivados nos permitem perceber que a temática do lazer se faz timidamente presente nas demandas, quase restrita às situações em que um rol de direitos é reivindicado. No entanto, a participação dos órgãos governamentais responsáveis por políticas que envolvem lazer na elaboração dos planos, a exemplo dos ministérios da Cultura e do Esporte, interfere no resultado, favorecendo a inclusão da temática. O lazer, quando mencionado, é tratado como vivência significativa, humanizada, integrada e contextualizada, sem ênfase ao viés compensatório. Embora não esteja invisível, é possível perceber que esse direito social ainda é pouco demandado pelo segmento mulheres. |