Altitude e solos determinam variações abruptas da vegetação em gradiente altitudinal de Mata Atlântica

Autor: Annete Bonnet, Michele Ribeiro Ramos, Eder Caglioni, Anilton Ricardo Junckes, Gustavo Ribas Curcio, Alexandre Uhlmann
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Rodriguésia v.69 n.4 2018
Rodriguésia
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ)
instacron:JBRJ
Rodriguésia, Vol 69, Iss 4, Pp 2055-2068
Rodriguésia, Volume: 69, Issue: 4, Pages: 2055-2068, Published: DEC 2018
Popis: Resumo A variação da vegetação em gradientes altitudinais geralmente é condicionada pelo gradiente térmico. Neste estudo, hipotetizamos que a estrutura da vegetação varie abruptamente como resultado de ambientes muito distintos cuja formação não está relacionada somente com a altitude e o clima. Definimos três áreas no Parque Botânico Morro do Baú, Ilhota, SC. Em cada, alocamos 50 parcelas de 100 m2 (Área 1 - 340 m; Área 2 - 540 m; Área 3 - 810 m s.n.m.). Medimos os espécimes com PAP ≥ 15 cm. Elaboramos diagrama de Venn e comparamos as Áreas por meio de curvas de rarefação. Aplicamos DCA e ordenação por NMDS para identificar o grau de variação na vegetação. Devido à forte distinção das demais, comparamos a Área 3 com outros levantamentos. A estrutura arbórea varia abruptamente entre as Áreas 1/2 e a 3, sendo esta última uma verdadeira floresta altomontana determinada pelos efeitos conjuntos de altitude, clima, solos e geomorfologia. Regionalmente, entretanto, as similaridades não são maiores com outras florestas altomontanas, mas sim com áreas próximas e de altitude aproximada. Abstract The variation of vegetation in altitudinal gradients is usually conditioned by the thermal gradient. We hypothesized that the vegetation structure varies abruptly as a result of very distinct environments whose formation is not only related to altitude and climate. We selected three areas in the Morro do Baú, in Ilhota municipality, Southern Brazil. In each, we allocated 50 plots of 100 m2 (Area 1 - 340 m a.s.l., Area 2 - 540 m a.s.l. and Area 3 - 810 m a.s.l.). We measured all individuals with DBH ≥ 4,77 cm. We elaborated a Venn diagram and compare areas using rarefaction curves. We applied DCA and NMDS ordination to identify the degree of vegetation variation. Because of its strong distinction, we compared Area 3 with part of the data from IFFSC. The vegetation structure varies abruptly between Areas 1/2 and 3, the latter being a true cloud forest determined by the joint effects of altitude, climate, soils and geomorphology. Regionally, however, the similarities are not greater with other cloud forests, but with areas near and of approximately the same altitude.
Databáze: OpenAIRE