Os juristas e as políticas da justiça criminal: quem tem medo da esfera pública?

Autor: Camila Cardoso de Mello Prando
Rok vydání: 2020
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Zdroj: Revista Direito e Práxis, Volume: 11, Issue: 4, Pages: 2188-2211, Published: 16 NOV 2020
ISSN: 2179-8966
DOI: 10.1590/2179-8966/2019/43230
Popis: DOI:10.1590/2179-8966/2019/43230 Resumo Neste ensaio lanco a hipotese de que as ordensracial, de genero, classe e sexualidade limitama escutaadequada dos juristas em relacao asformulacoes apresentadas pormovimentos sociaisna esfera publica e confinama discussao sob o argumento da tecnicidade juridica. Sustentoquenos ultimos 30 anosamaior permeabilidade da esfera publicaa chegada de contrapublicos subalternos produziu e reforcouagendas contestatorias das definicoes de responsabilidade, crime e violencia. Provocando, deste modo, um contraste com a producao de definicoes politicas e juridicas que costumam estar submetidas a um cenario discursivo extremamente seletivo em termos de agendas e agentes. Palavras-chave: Movimentos Sociais; Esfera publica; Ciencias Criminais. Abstract In this essay I hypothesize that the racial, gender, class and sexuality orders limit the potencial listening of the formulations presented in the public sphere by social movements and confine the discussion on the grounds of legal technicality. I argue that the greater permeability of the public sphere, in the last 30 years, to the arrival of subordinate counterpublics began to produce and reinforce contentious agendas of definitions of responsibility, crime and violence. This provokes a contrast with the production of political and juridical definitions that are usually subject to an extremely selective discursive scenario in terms of agendas and agents. Keywords: Social Movement; Public Sphere; Criminal Sciences.
Databáze: OpenAIRE