Digestibilidade, comportamento ingestivo e desempenho de ovinos alimentados com resíduos de agroindústrias processadoras de frutas

Autor: F. Scherer, Raul Dirceu Pazdiora, Igor Mansur Muniz, Elvino Ferreira, Bruna Rafaela Caetano Nunes Pazdiora, Evelyn Rabelo Andrade, J.V.S. Siqueira, P.J. Souza, O.J. Venturoso
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.71 n.6 2019
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Vol 71, Iss 6, Pp 2093-2102 (2019)
Popis: RESUMO Objetivou-se avaliar o consumo, a digestibilidade e o desempenho de ovinos, arraçoados com dietas isoproteicas, contendo 75% de resíduos da agroindústria frutífera (abacaxi, acerola, maracujá e cupuaçu), uma dieta com feno de tifton e 25% de concentrado, em delineamento inteiramente ao acaso. A participação do resíduo de maracujá na dieta proporcionou os maiores níveis de consumo de matéria seca (1170,6g d-1) em relação aos resíduos de abacaxi (693,8g d-1), acerola (644,2g d-1), cupuaçu (452,9g d-1) e feno de tifton (962,7g d-1), o que se relaciona aos seus níveis de digestibilidade (77,8; 63,1; 59,1; 61,7 e 71,8%, respectivamente). Tal resultado gerou diferenças significativas, destacando-se o resíduo de maracujá quanto à conversão alimentar (8,3), e o ganho médio diário de peso (141,5g d-1). Apesar de ter tido a mesma conversão observada para o feno de tifton (13,2), apresentou maior ganho médio diário (75,6g d-1). Os demais resíduos apresentaram efeitos sobrepostos, contudo o resíduo de acerola ficou com a pior conversão (51,4) e o menor ganho médio diário (15,6g d-1), sendo esse sem diferença em relação ao cupuaçu (23,0g d-1). Os resíduos podem ser utilizados como alternativa para a alimentação de ovinos.
Databáze: OpenAIRE