Histerectomia vaginal em útero sem prolapso: experiência de 6 anos

Autor: Adriana Grandesso dos Santos, Thomaz Rafael Gollop, Alexandre Guilherme Zabeu Rossi, Rogério Francisco Bianchi
Jazyk: angličtina
Předmět:
Adult
medicine.medical_specialty
Metrorrhagia
medicine.medical_treatment
lcsh:Medicine
hysterectomy
vaginal

Hysterectomy
Histerectomia
surgical procedures
minimally invasive

Surgical procedures
minimally invasive

Hysterectomy
vaginal

Uterine prolapse
medicine
Humans
Minimally Invasive Surgical Procedures
Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos
Hysterectomy/methods
Histerectomia vaginal
hysterectomy
Aged
Retrospective Studies
Uterine Diseases
Pelvic floor
Cesarean Section
business.industry
lcsh:R
Postoperative complication
Retrospective cohort study
General Medicine
Length of Stay
Middle Aged
Uterine Cervical Dysplasia
medicine.disease
Surgery
Parity
medicine.anatomical_structure
Cellulitis
Endometrial Hyperplasia
uterine prolapse
Female
Vaginal vault
business
Prolapso uterino
Abdominal surgery
Zdroj: Einstein (São Paulo), Vol 10, Iss 4, Pp 462-465
einstein (São Paulo) v.10 n.4 2012
Einstein (São Paulo)
Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE)
instacron:IIEPAE
Einstein (São Paulo), Volume: 10, Issue: 4, Pages: 462-465, Published: DEC 2012
ISSN: 2317-6385
1679-4508
Popis: OBJECTIVE: To evaluate the applicability of the technique of vaginal hysterectomy in non-prolapsed uterus. METHODS: A retrospective cohort study with 220 patients submitted to vaginal hysterectomy from January 2004 to July 2010 by the Vaginal Surgery and Pelvic Floor Team. Patients mean age was 44.4 years and they had on average three births (0-10 deliveries). The surgery was performed even in cases of previous abdominal surgery, and cesarean section was prevalent in 54.6% of patients. RESULTS: The mean uterus weight was 278.9g. The mean operative time was 93 minutes, and length of hospital stay was 24 hours after surgery in 65% of cases. There were no cases of visceral injury. The mean postoperative complication was cellulitis of the vaginal vault that occurred in 11 cases (5%) that received antibiotics. Mean blood loss corresponded to 1.4g/dL hemoglobin. From the analyzed sample, vaginal hysterectomy by vaginal route was feasible in 96.8% of patients, and abdominal conversion was necessary in 3.2%. CONCLUSION: Vaginal hysterectomy is a minimally invasive surgery, with fewer complications, and low morbidity. We believe that this procedure should be indicated to treat gynecological benign diseases. OBJETIVO: Avaliar a aplicabilidade da técnica de histerectomia vaginal em úteros sem prolapso. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo de 220 pacientes submetidas à histerectomia vaginal no período de janeiro de 2004 a julho de 2010, pela Equipe de Cirurgia Vaginal e do Assoalho Pélvico. A média de idade dos pacientes foi de 44,4 anos e tiveram, em média, 3 partos (0-10 partos). A cirurgia foi realizada mesmo em casos de cirurgias abdominais prévias; a cesárea foi prevalente em 54,6% da amostra. RESULTADOS: O peso médio do útero foi de 278,9g. O tempo cirúrgico médio foi de 93 minutos, e o tempo de internação foi de 24 horas pós-operatórias em 65% dos casos. Não houve nenhum caso de lesão visceral. A complicação pós-operatória mais frequente foi celulite de cúpula, que ocorreu em 11 casos (5%), sendo tratadas com antibioticoterapia. A perda sanguínea foi, em média, de 1,4g/dL de hemoglobina. Foi possível a realização da histerectomia pela via vaginal em 96,8% das pacientes da amostra estudada e em 3,2% foi necessária a conversão para via abdominal. CONCLUSÃO: A histerectomia vaginal é uma cirurgia por orifício natural, minimamente invasiva, com baixas frequência de complicações e morbidade, sendo factível e segura para o tratamento de afecções uterinas benignas.
Databáze: OpenAIRE