Análise do perfil epidemiológico e atuação do profissional enfermeiro como formador da práxis no campo do cuidado ao sujeito hanseniano / Analysis of the epidemiological profile and performance of the professional nurse as a trainer of the praxis in the field of leprosy care

Autor: Francisca Patrícia Barreto de Carvalho, Arydyjany Gonçalves Nascimento, Catarina Ferreira Pontes, Hélida Maravilha Dantas e Sousa Almeida, Laryssa Lins de Araújo, Maria Aparecida Nascimento da Silva, Paula Frassineti Oliveira Cezario, Hemeson Torres Mangueira
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol. 3 No. 4 (2020); 11215-11226
Brazilian Journal of Health Review; v. 3 n. 4 (2020); 11215-11226
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
ISSN: 2595-6825
Popis: Introdução: A hanseníase é considerada um grande problema de saúde pública nos países em desenvolvimento. Estima-se que somente 1/3 dos doentes sejam notificados e que, dentre esses, muitos fazem tratamento irregular ou o abandonam, aumentando o impacto da doença. Assim o objetivo desse artigo foi analisar o perfil epidemiológico, atuação do profissional enfermeiro como formador da práxis no campo do cuidado ao sujeito hanseniano, bem como as fragilidades que permeiam essas ações cuidativas. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, que utilizou os dados secundários de notificação de casos hanseníase do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde do Brasil, tendo como amostra os casos notificados no município de Cajazeiras/PB no período de 2015 a 2017. Resultados: Foram registrados 110 casos da doença, sendo 70% do sexo masculino, a faixa etária dos 30 a 39 anos (29,09 %) foi a mais afetada, houve registro de sete (6,36%) casos de hanseníase em menores de 15 anos. A forma clínica prevalente foi a dimorfa (30%) e a classe operacional foi a multibacilar (45,45%). Tais achados são preocupantes, considerando-se que são de faixa etária economicamente ativa e potencialmente, os principais disseminadores da doença. Conclusões: O relato de que a maioria dos casos eram multibacilares, indica diagnósticos tardios, assim, torna-se necessário descentralizar o serviço de hanseníase e capacitar mais profissionais para possibilitar diagnóstico e tratamentos mais precoces.
Databáze: OpenAIRE