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Estamos no ano de 2013. Em Portugal, a “dieta macroeconomica” faz o seu caminho no âmbito do programa de ajustamento economico e financeiro acordado com a Troika. Ao mesmo tempo, assistimos ao processo de desterritorializacao de parcelas significativas do territorio portugues. O territorio nacional adquire uma forma quase arquipelagica, como se as economias locais e regionais fossem ilhas isoladas e, sem mercado interno digno desse nome, perdessem sentido, significado e sustentabilidade. Face a emergencia e gravidade desta disrupcao e fragmentacao territorial, este e, porventura, o momento mais critico para retomar uma linha de rumo que volte a reterritorializar todos estes fragmentos dispersos. Estamos a falar de uma nova geografia dos territorios em que a accao colectiva e a cooperacao em rede assumem o papel principal. Este e, por isso, o tempo dos territorios-rede. http://dx.doi.org/10.17127/got/2013.3.003 Data de submissao: 2013-03-29 Data de aprovacao: 2013-05-01 Data de publicacao: 2013-06-30 |