Exotropia consecutiva a cirurgia de endotropia
Autor: | Franco, Mónica, Pereira, Cristina, Colaço, Luísa, Seldon, Raquel, Vide Escada, Ana, Varandas, Gabriela, Vieira, Maria de Lourdes |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2014 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Sociedade Portuguesa de Oftalmologia; Vol. 38 No. 1 (2014) Revista Sociedade Portuguesa de Oftalmologia; Vol. 38 N.º 1 (2014) Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instacron:RCAAP Revista Sociedade Portuguesa de Oftalmologia; v. 38, n. 1 (2014) |
ISSN: | 1646-6950 |
DOI: | 10.48560/rspo.5978 |
Popis: | Objectivo: Analisar as características clínicas de um grupo de pacientes com exotropia consecu- tiva ao tratamento cirúrgico de endotropia e os resultados do tratamento cirúrgico da exotropia consecutiva. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo de 9 pacientes submetidos a cirurgia por exotropia consecutiva, após cirurgia de endotropia. Os pacientes sem limitação da adução foram submeti- dos a cirurgia dos rectos externos, nos casos com limitação da adução ou insuficiência de con- vergência, foi realizado a reposição do recto interno afectado. Resultados: A média pré-operatória do exodesvio para longe foi de 24,7 dioptrias prismáticas. Dois pacientes foram submetidos a reposição unilateral do recto interno. Num um paciente foi realizada a reposição bilateral dos rectos internos com avanço unilateral do recto interno. Num outro paciente foi realizado o recuo bilateral dos rectos externos e reposição bilateral dos rectos internos, um foi submetido ao recuo unilateral do recto externo e reposição do recto interno, e um foi submetido a reposição unilateral do recto interno e recuo do recto externo no olho con- tralateral. Outros dois pacientes foram submetidos ao recuo bilateral dos rectos externos, pois não tinham limitação na adução. O intervalo médio entre a primeira intervenção e a cirurgia por exotropia consecutiva foi de 2,2 anos (variação entre 1 mês e os 9 anos). A média pós-operatória do exodesvio para longe foi de 5,3 dioptrias prismáticas. O alinhamento satisfatório (≤ 10 diop- trias prismáticas, para perto e para longe) foi alcançado em 6 pacientes (média de 66,7%) um ano após a intervenção. Conclusão: O tipo de cirurgia efectuada no tratamento da endotropia, e a presença de limitação de adução ou insuficiência de convergência, são muito importantes para melhor escolher a estra- tégia operatória da exotropia consecutiva. Revista Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, Vol. 38 N.º 1 (2014) |
Databáze: | OpenAIRE |
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