Morphological analysis of teeth in Bradypus variegatus Schinz, 1825 (Mammalia, Bradypodidae)

Autor: Emanuela Paz Rosas, Priscilla Virginio de Albuquerque, Francisco Carlos Amanajás de Aguiar Júnior, André Pukey Oliveira Galvão, Felipe Coral dos Santos, Marcela Barbosa D'Emery, Manuela Figueiroa Lyra de Freitas
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Biotemas; v. 29 n. 3 (2016); 35-40
Biotemas
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
Biotemas, Vol 29, Iss 3, Pp 35-40 (2016)
ISSN: 2175-7925
0103-1643
Popis: Among the sloth species, we may highlight the Bradypus variegatus, found especially in northeastern Brazil. Given the importance and scarcity of information about the digestive tract of wild animals, this article aims to describe dental morphology in this sloth species. To do this, four adult specimens, belonging to the anatomy collection of the Academic Center in Vitória de Santo Antão of the Federal University of Pernambuco (UFPE), were used. The sloth teeth were analyzed, removed from the arch, and they underwent two techniques for hard tissue histological preparation, wear, and decalcification. The blades obtained were analyzed using optical microscopes. Sloths have 18 molariform teeth, with cusps and interdental spaces. According to histological analysis, it was noticed that teeth have no enamel, they consist of 1 thick layer of cementum and 2 layers of dentin, one outside and another inside. The pulp looks like that of human beings. The presence of a thick and vascularized periodontal ligament was also noticed between the tooth and the alveolar bone, the latter with easily identified osteons. Dentre os bichos-preguiça, pode-se destacar a espécie Bradypus variegatus, encontrada especialmente no Nordeste brasileiro. Diante da importância e escassez de informações acerca do sistema digestório de animais silvestres, o objetivo deste artigo é descrever a morfologia dos dentes dessa espécie de preguiça. Para tal, foram utilizados quatro animais adultos, pertencentes ao acervo de anatomia do Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os dentes das preguiças foram analisados, retirados das arcadas e, em seguida, submetidos a duas técnicas de preparação histológica de tecido duro, desgaste e descalcificação. As lâminas obtidas foram analisadas em microscópio óptico. As preguiças têm 18 dentes molariformes, com cúspides e espaços interdentais. De acordo com a análise histológica, percebeu-se que os dentes não possuem esmalte, sendo compostos por 1 camada espessa de cemento e 2 camadas de dentina, uma externa e outra interna. A polpa apresenta um aspecto semelhante à humana. Pôde-se constatar, ainda, a presença de ligamento periodontal espesso e vascularizado entre o dente e o osso alveolar, este último com ósteons facilmente identificados.
Databáze: OpenAIRE