Treinamento aeróbio não altera pressão arterial de mulheres menopausadas e com síndrome metabólica

Autor: Lidiane Tavares Toscano, Alexandre Sérgio Silva, Glêbia Alexa Cardoso, Maria Paula Mota, Henrique Eduardo Couto, Aluísio Henrique Rodrigues de Andrade Lima
Rok vydání: 2012
Předmět:
Zdroj: Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Volume: 99, Issue: 5, Pages: 979-987, Published: 18 OCT 2012
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 99, Iss 5, Pp 979-987 (2012)
Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.99 n.5 2012
Arquivos Brasileiros de Cardiologia
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
instacron:SBC
ISSN: 0066-782X
DOI: 10.1590/s0066-782x2012005000092
Popis: FUNDAMENTO: A Hipertensão arterial (HA) é uma condição tanto agravante quanto agravada pela Síndrome Metabólica (SM). A menopausa pode tornar o tratamento da hipertensão mais difícil porque é uma condição que favorece a piora nos componentes da SM. Embora existam evidências de que o treinamento com exercícios físicos reduza a pressão arterial, se as condições da menopausa e da SM afetam os benefícios induzidos pelo exercício é algo ainda não evidenciado. OBJETIVO: Comparar os efeitos do treinamento aeróbio na pressão arterial entre mulheres com SM não menopausadas e menopausadas. MÉTODOS: Foram recrutadas 44 mulheres divididas em quatro grupos experimentais: controle não menopausada (CNM: 39,5 ± 1,1 anos, n = 11); controle menopausada (CM: 54,9 ± 1,7 anos, n = 12); aeróbio não menopausada (ANM: 43,1 ± 2,1 anos, n = 11) e aeróbio menopausada (AM: 52,1 ± 1,6 anos, n = 10). Os grupos de exercício realizaram treinamento aeróbio durante três meses, cinco vezes por semana, com intensidade entre 60% e 70% da frequência cardíaca de reserva. A pressão arterial de repouso e a resposta pressórica clínica após 60 minutos de exercício foram medidas antes e após o período treinamento. O teste de ANOVA de dois fatores foi usado, considerando p < 0,05. RESULTADOS: O programa de treinamento resultou em redução da gordura abdominal, glicemia e melhora do VO2 máx. Em comparação aos valores pré-intervenção, Pressão Arterial Sistólica (PAS) e Pressão Arterial Diastólica (PAD) não se alteraram após o treinamento nos grupos CNM, CM, ANM e AM (p > 0,05). CONCLUSÃO: Três meses de treinamento aeróbio melhora componentes da SM, mas não altera a pressão arterial de repouso, nem a resposta pressórica aguda após uma sessão de exercício aeróbio em mulheres com SM. BACKGROUND: Arterial Hypertension (AH) is an aggravating condition for Metabolic Syndrome (MS), as well as being aggravated by it. Menopause can make hypertension treatment more difficult, as it favors the worsening of MS components. Although there is evidence that exercise training reduces blood pressure, whether menopause and SM affect the exercise-induced benefits is yet to be elucidated. OBJECTIVE: To compare the effects of aerobic training on blood pressure in non-menopausal and menopausal women with MS METHODS: A total of 44 women were recruited and divided into four groups: non-menopausal control (NMC: 39.5 ± 3.6 years, n = 11); menopausal control (MC: 54.9 ± 5.9 years, n = 12), non-menopausal aerobics (NMA: 43.1 ± 6.8 years, n = 11) and menopausal aerobics (MA: 52.1 ± 5 years, n = 10). The exercise groups performed aerobic training for three months, five times a week, at an intensity between 60% and 70% of heart rate reserve. The resting blood pressure and blood pressure response after 60 minutes of exercise were measured before and after the training period. The two-way ANOVA test was used, considering a p value < 0.05. RESULTS: The training program resulted in a decrease in abdominal fat, blood glucose and improved VO2 max. Compared to pre-intervention values, Systolic Blood Pressure (SBP) and Diastolic Blood Pressure (DBP) did not change after training in NMC, MC, MA and NMA groups (p > 0.05). CONCLUSION: Three months of aerobic training improved MS components, but did not alter resting blood pressure or the BP response after an acute exercise session in women with MS.
Databáze: OpenAIRE