Gangrena de Fournier - do diagnóstico ao tratamento / Fournier Grangrene- from diagnostic to treatment

Autor: Milena Marques Ramos Correia, Eduarda de Godoi Thomazi, Pedro Costa Moreira, Luiz Felipe Neves Frazão, Sara Costa Faria, Pedro Henrique Monteiro Neiva de Sá Cabral, Yasmeen Tareq Khalil Abu-Allan, Sarah Pamelly Paiva De Araújo, Marcella Maia Maynart, Victor Hugo Ferrante Maia Athayde
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 3 (2022); 9368-9380
Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 3 (2022); 9368-9380
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
ISSN: 2595-6825
Popis: INTRODUÇÃO: A Síndrome de Fournier é determinada como uma fasciite necrosante de evolução rápida e agressiva, que acomete regiões perineal, perianal e genital. Outrossim, manifesta-se por sinais flogísticos e possuí uma incidência de 1,6 por 100.000 habitantes, afetando principalmente homens. O tratamento da GF deve ser iniciado de forma imediata, logo após o diagnóstico da síndrome. Essa revisão foi realizada com o objetivo de analisar conceitos e aprofundar estudos acerca da Síndrome de Fournier. Sendo este estudo uma revisão de literatura, seu caráter é exploratório nas pesquisas contemporâneas acerca dessa síndrome. METODOLOGIA: uma revisão de literatura foi realizada em duas bases de dados, Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), seguida de triagem para selecionar os artigos relevantes ao assunto em questão. Foram incluídos no estudo 15 artigos em inglês, português e espanhol. DISCUSSÃO: A fisiopatologia da GF caracteriza-se por endarterite obliterante com formação de microtrombos arteriais e venosos, afetando tecidos subcutâneos e cutâneos. Os sinais clínicos incluem dor súbita, edema, eritema, febre, prostração e necrose da área acometida. Para diagnóstico são utilizados a Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética e Ultrassonografia, além de exames laboratoriais. O tratamento consiste em controle sistêmico, desbridamento cirúrgico e antibioticoterapia, podendo ser realizadas terapias adjuvantes. CONCLUSÃO Perante todo o exposto pode-se concluir que os métodos diagnósticos já estão claros, que o tratamento tem várias alternativas, sendo elas medicamentosas, cirúrgicas ou por oxigenoterapia hiperbárica.
Databáze: OpenAIRE