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O processo colonizador brasileiro perpetuou uma cultura eurocêntrica, marginalizando grupos não brancos. Esse apagamento resultou no não reconhecimento de indivíduos negros e indígenas como partícipes da sociedade. Por esse motivo, em conquista dos movimentos negros, reconheceu-se a importância da educação quilombola nas escolas públicas e privadas brasileiras, a fim de perpetuar a história e cultura afro-brasileira e indígenas. Todavia, esse ensino ainda é precário, haja vista o racismo estrutural brasileiro. Esse texto busca mostrar a eficácia da aplicação da Lei nº 10.639/2003 em uma escola presente na comunidade quilombola remanescente Manga-Iús, localizada no município de Batalha, Piauí. Para a pesquisa foi realizada uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo, fundamentada nas ideias de Paulo Freire, levando em consideração seus pensamentos, e entrevistas do presidente da comunidade e do professor de história da escola pesquisada. |