Modified Early Warning Score como Preditor de Readmissões Precoces Numa Unidade de Cuidados Intensivos: Um Estudo de Caso-Controlo
Autor: | Alexandre, André Rosa, Gomez, Catalina, Marques, Alexandre, Nunes, António, Gomes, José Andrade |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Zdroj: | Medicina Interna, Volume: 26, Issue: 3, Pages: 208-214, Published: SEP 2019 |
DOI: | 10.24950/rspmi/o/93/19/3/2019 |
Popis: | Introdução: A taxa de readmissões precoces (≤ 2 dias após a alta) nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) é usada como marcador de qualidade. Os doentes readmitidos têm pior prognóstico, sendo necessários instrumentos para os identificar antes da readmissão. O Modified Early Warning Score (MEWS) permite a identificação precoce de doentes com elevado risco de deterioração clínica, admissão em UCI e mortalidade intra- -hospitalar quando realizado no Serviço de Urgência ou nas enfermarias. Testámos o MEWS como preditor de readmissões precoces em UCI quando calculado no momento da alta destas unidades. Material e Métodos: Conduzimos um estudo de caso-controlo (1:1) para comparar doentes com readmissões precoces com controlos sem readmissões numa UCI polivalente, num período de 9 anos. Realizámos uma regressão logística para aferir a capacidade discriminativa do MEWS na predição de readmissões precoces em UCI. A precisão preditiva do score foi calculada pela área sob a curva receiver operating characteristic. Resultados: Emparelhámos 114 readmissões precoces (taxa de 1,5%) com 114 controlos. Qualquer valor de MEWS > 0 esteve associado a um aumento significativo do risco de readmissões precoces. Um MEWS = 0 apresentou um valor preditivo negativo de 99,7%. A área sob a curva receiver operating characteristic do score para a predição de readmissões precoces foi 0,69 (IC95%: 0,62-0,76; p < 0,001). Discussão: A precisão preditiva do MEWS para a predição de readmissões precoces nas UCI foi superior à de outros scores reportados na literatura. Conclusão: O MEWS é um score clínico de fácil aplicação, podendo contribuir para aumentar a segurança no momento da alta de doentes internados em UCI. Medicina Interna, Vol. 26 N.º 3 (2019): Julho / Setembro |
Databáze: | OpenAIRE |
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