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A mandioca de mesa é cultivada em todo território brasileiro, porém precisa ser melhor estudada na região do Cerrado que apresenta potencial para seu cultivo. Objetivou-se com este trabalho avaliar o comportamento das cultivares de mandioca de mesa em solo de Cerrado por duas safras. O experimento foi realizado nas safras de 2016-2017 e 2017-2018, em Jataí-GO, com seis cultivares (BRS 397, BRS 398, BRS 399, BRS 400, BRS 401 e IAC 576/70). Utilizou-se delineamento blocos ao acaso com três repetições em esquema fatorial, sendo os fatores cultivares e safras. Foram avaliadas: número de hastes, diâmetro de hastes, altura da primeira ramificação, altura de plantas, número de raízes por planta, comprimento de raiz, diâmetro de raiz, massa fresca de raiz, massa fresca da parte aérea, índice de colheita e tempo de cozimento. Todos dados foram submetidos à análise de variância, sendo as médias agrupadas pelo método Scott-Knott. Houve interação entre as fontes de variação para massa fresca de raízes e massa fresca da parte aérea. A cultivar BRS 399 obteve melhor produtividade de raiz nas duas safras. As cultivares BRS 399, BRS 400, BRS 401 e IAC 576/70 aumentaram a massa fresca da parte aérea da primeira para segunda safra. O índice colheita das cultivares BRS 400 e BRS 401 reduziram do primeiro para segundo ano de cultivo. Conclui-se que dentro das condições de cada safra as cultivares de mandioca de mesa apresentaram alto rendimento de raiz. A BRS 399 apresentou comportamento agronômico estável nas safras de experimento com maior produtividade de raízes. |
