Popular justice on bullies: Attributions of responsibility, anger, and ineffective social control as fuel for non-normative collective action

Autor: Miguel Campos, Isabel Rocha Pinto, André G. Marques, Sónia R. Cardoso, Tiago Aguiar, José M. Marques
Přispěvatelé: Repositório da Universidade de Lisboa
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2017
Předmět:
Zdroj: Psicologia, Volume: 31, Issue: 2, Pages: 47-56, Published: DEC 2017
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instacron:RCAAP
Psicologia v.31 n.2 2017
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC)-FCT-Sociedade da Informação
PSICOLOGIA; v. 31 n. 2 (2017); 47-56
PSICOLOGIA; Vol 31 No 2 (2017); 47-56
ISSN: 2183-2471
0874-2049
Popis: School bullying has seldom been analyzed through the perspective of society in general. However, severe collective reactions often emerge towards bullies when they attract public attention. In this paper, we analyze the process underlying these non-normative forms of collective action triggered by bullying. A survey was presented to 350 Portuguese participants following the release of a viral video depicting a bullying situation. Results showed that assignment of responsibility to the aggressor predicted agreement with popular justice, which was mediated by anger and moderated by perceived ineffectiveness of social control. Specifically, greater responsibility attributed to aggressors yielded greater anger towards them, which, in turn, triggered more agreement with popular justice. Moreover, this effect was stronger for participants who believed that formal social control mechanisms were ineffective. We discuss these results in light of their contribution for tackling bullying, as well as for the literature on deviance, social control and collective action. O bullying escolar raramente tem sido analisado através do ponto de vista da sociedade em geral. No entanto, nas situações em que o agressor atrai a atenção mediática, verificam-se reações coletivas muito severas. Neste trabalho, analisámos os processos subjacentes à ação coletiva não-normativa que muitas vezes emerge perante situações de bullying. Após um vídeo amador que mostrava uma destas situações se ter tornado viral em Portugal, pedimos a 350 participantes que preenchessem um questionário sobre o tema. Os resultados mostraram que a atribuição de responsabilidade ao agressor predizia a concordância com medidas de justiça popular, e que isto era mediado por emoções de raiva, e moderado pela perceção de ineficácia dos mecanismos de controlo social. Mais especificamente, quanto maior a responsabilidade atribuída ao agressor, maior a raiva sentida, o que levava a um maior grau de concordância com medidas de justiça popular. Para além disso, este efeito era maior para os participantes que acreditavam que os mecanismos formais de controlo social eram ineficazes. Os resultados foram discutidos à luz da sua contribuição para o combate ao bullying, e da literatura sobre desvio, controlo social, e ação coletiva.
Databáze: OpenAIRE