Episódios de Alta Frequência Atrial e sua Associação com Eventos Isquêmicos Cerebrais em Pacientes Chagásicos

Autor: Elieusa e Silva Sampaio, Cristiano Macedo, Luís Pereira de Magalhães, Lucas Hollanda Oliveira, Emanoela Lima Freitas, Jussara Pinheiro, Guisela Steffen Bonadie Albuquerque, Márcia Maria Carneiro Oliveira, Roque Aras, Marcos Sergio da Silva Guimarães
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Issue: ahead, Published: 11 SEP 2020
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Volume: 115, Issue: 6, Pages: 1072-1079, Published: 11 SEP 2020
Arquivos Brasileiros de Cardiologia
Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.115 n.6 2020
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
instacron:SBC
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 115, Iss 6, Pp 1072-1079 (2020)
ISSN: 1678-4170
0066-782X
Popis: Resumo Fundamento Episódios de alta frequência atrial (EAFAs) estão associados a um risco elevado de eventos isquêmicos cerebrais, porém não existem estudos relacionados com a presença de EAFAs e eventos isquêmicos cerebrais em pacientes chagásicos. Objetivo Investigar a associação entre a presença de EAFAs ≥ 6 minutos e eventos isquêmicos cerebrais em pacientes chagásicos. Métodos Estudo de coorte com pacientes chagásicos, portadores de dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis (DCEIs), acompanhados no ambulatório de arritmias de um hospital universitário, na cidade de Salvador/BA, entre maio de 2016 e junho de 2017. Pacientes com diagnóstico de flutter atrial/fibrilação atrial, com DCEI unicameral e em uso de anticoagulação oral foram excluídos. Foram considerados EAFAs com frequência atrial ≥ 190 batimentos por minuto e duração ≥ 6 minutos (min), e os eventos isquêmicos cerebrais foram identificados por meio de tomografia computadorizada (TC) de crânio. Resultados Os 67 participantes da pesquisa (67,2% do sexo feminino, com idade média de 63,6 ± 9,2 anos) foram acompanhados por 98 ± 28,8 dias e 11,9% dos pacientes apresentaram EAFAs ≥ 6 minutos. A TC de crânio evidenciou eventos isquêmicos cerebrais silenciosos em 16,4% dos pacientes, sendo que, destes, 63,6% haviam apresentado os EAFAs ≥ 6 minutos na análise dos DCEIs. A idade avançada (OR 1,12 [IC 95% 1,03-1,21; p=0,009) e a presença de EAFAs ≥ 6 minutos (OR 96,2 [IC 95% 9,4-987,4; p
Databáze: OpenAIRE