A problemática da epidemia de demência vascular no Brasil: uma revisão bibliográfica / The problem of the epidemic of vascular dementia in Brazil: a bibliographic review

Autor: Beatriz Emanuele da Silva Medeiros Guimarães, Lucas Ferreira Gonçalves, Tatiane Chaves Costa de Queiroz, Carlos Eduardo Melo Soares, Hugo Sanchez Gomes, Júlia de Sousa Oliveira, Ana Clara Rosa Coelho Guimarães
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol 3, No 5 (2020); 15451-15459
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 3 No. 5 (2020); 15451-15459
Brazilian Journal of Health Review; v. 3 n. 5 (2020); 15451-15459
ISSN: 2595-6825
Popis: Introdução: Demência é uma das causas de incapacidade na velhice, sendo que 1 a 4% de todos os casos são demência vascular (DV), por lesão encefálica, em idade avançada. Déficits cognitivos com provável interferência na atenção complexa, mudanças de personalidade e humor e depressão são os principais sintomas da DV. Objetivo: Investigar a relação do aumento da expectativa de vida com a ocorrência de casos de DV, descrevendo a incidência e a prevalência dessa realidade no Brasil. Metodologia: Foi realizada revisão bibliográfica de artigos das bases EBSCO, SCIELO, LILACS e Google Acadêmico e livros médicos. Discussão: O AVC, isquemia cerebral e problemas vasculares, patologias incidentes no envelhecimento, estão relacionados intimamente com DV, com grande número de sobreviventes desenvolvendo-a, resultado de lesões cerebrais. O Brasil, nono país com maior prevalência de demência, tem a proporção de DV maior que em outros países. Mesmo com avanços médicos e maior longevidade, houve aumento dos casos de DV. Fatores de risco podem ser genéticos, metabólicos, tóxicos, pressão elevada, eventos cardíacos, menopausa, idade, sedentarismo, anestesia geral, inflamação, estresse, infecção, depressão. Metabólicos e tóxicos por serem modificáveis e reversíveis chamam muita atenção como possíveis métodos de prevenção de DV. Além disso, estudos mostraram neuroplasticidade maior em pacientes com alta escolaridade, demonstrando menor risco a DV, indicando escolaridade como uma forma de intervenção. Considerações finais: Diante da epidemia de DV no Brasil, controle de fatores de risco e detecção do transtorno em estágios iniciais poderiam ser importantes na tentativa de amenizar prejuízos, diminuindo o número de casos.
Databáze: OpenAIRE