Uma análise histórico-crítica sobre o desenvolvimento das normas brasileiras relacionadas a queijos artesanais

Autor: Luís Augusto Nero, Antônio Fernandes de Carvalho, João Paulo Andrade de Araújo, Anderson Carlos Camargo
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Vol 72, Iss 5, Pp 1845-1860 (2020)
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.72 n.5 2020
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
ISSN: 1678-4162
Popis: RESUMO Diferentes tipos de queijos artesanais são produzidos, comercializados e consumidos no Brasil, o que impulsiona o constante desenvolvimento de normas por órgãos oficiais, como o Mapa. A criação do Suasa e do Sisbi-POA foi fundamental para esse setor, por permitir um sistema de equivalência na fiscalização e por ampliar a distribuição. Ainda, o Mapa passou a permitir que queijos artesanais produzidos com leite cru pudessem ser maturados em um período inferior a 60 dias, desde que comprovada sua inocuidade. A redução do tempo de maturação é um tema controverso e polêmico, já que não há critérios específicos que estudos científicos devem contemplar, o que permite múltiplas interpretações de dados. Com a criação e a regulamentação do selo Arte, a fiscalização dos produtos artesanais foi designada aos órgãos de agricultura, pecuária e de saúde pública, em complementação à atribuição já prevista pelo Mapa e pelo Sisbi-POA. Ainda, o selo Arte atribui aos órgãos de inspeção uma função orientadora, atividade que deveria ser prioritariamente executada por agências de extensão e associações. As normas que balizam a produção e comercialização de produtos artesanais devem ser frequentemente atualizadas, devido aos constantes avanços científicos na área e para assegurar a oferta de produtos com qualidade e inócuos aos consumidores.
Databáze: OpenAIRE