The Impact of the Universal Declaration of Human Rights on the Study of History

Autor: Antoon de Baets
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2009
Předmět:
Zdroj: History and Theory, 48(1), 20-43. Wiley-Blackwell
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography; Vol. 3 No. 5 (2010); 86-114
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography; Vol. 3 Núm. 5 (2010); 86-114
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography; v. 3 n. 5 (2010); 86-114
História da Historiografia
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
instacron:UFOP
ISSN: 0018-2656
1983-9928
DOI: 10.1111/j.1468-2303.2009.00483.x
Popis: There is perhaps no text with a broader impact on our lives than the 1948 Universal Declaration of Human Rights (UDHR).It is strange, therefore, that historians have paid so little attention to the UDHR. I argue that its potential impact on thestudy of history is profound. After asking whether the UDHR contains a general view of history, I address the consequencesof the UDHR for the rights and duties of historians, and explain how it deals with their subjects of study. I demonstrate thatthe UDHR is a direct source of five important rights for historians: the rights to free expression and information, to meetand found associations, to intellectual property, to academic freedom, and to silence. It is also an indirect source of threeduties for historians: the duties to produce expert knowledge about the past, to disseminate it, and to teach about it. Idiscuss the limits to, and conflicts among, these rights and duties. The UDHR also has an impact on historians’ subjectsof study: I argue that the UDHR applies to the living but not to the dead, and that, conse- quently, it is a compass forstudying recent rather than remote historical injustice. Never- theless, and although it is itself silent about historians’core duties to find and tell the truth, the UDHR firmly supports an emerging imprescriptible right to the truth, which incrucial respects is nothing less than a right to history. If the UDHR is a “Magna Carta of all men everywhere,” it surely isone for all historians. Talvez não exista nenhum outro texto com mais amplo impacto sobre nossas vidas do que a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) de 1948. É curioso, portanto, que os historiadores tenham dado tão pouca atenção à DUDH. Declaro que seu potencial impacto sobre o estudo da história é profundo. Depois de questionar se a DUDH contém uma visão geral da história, trato das consequências da DUDH para os direitos e deveres dos historiadores e explico como ela lida com seus temas de estudo. Demonstro que a DUDH é uma fonte direta de cinco importantes direitos para os historiadores: o direito à livre expressão e informação, o de se reunir e fundar associações, à propriedade intelectual, à liberdade acadêmica e ao silêncio. Também é uma fonte indireta de três deveres dos historiadores: o dever de produzir conhecimento especializado sobre o passado, o de disseminá-lo e o de ensiná-lo. Discuto os limites desses direitos e deveres e conflito entre eles. A DUDH também tem um impacto sobre os temas de estudo dos historiadores: argumento que a DUDH se aplica aos vivos e não aos mortos e que, consequentemente, ela é um campo para se estudar injustiças históricas recentes ao invés de remotas. Entretanto, e embora seja ela mesma silente sobre os deveres centrais dos historiadores de encontrar e dizer a verdade, a DUDH sustenta firmemente um emergente direito imprescritível à verdade, o qual nada mais é do que um direito à história em muitos aspectos cruciais. Se a DUDH é a "Magna Carta de todos os homens em todos os lugares," ela certamente também o é para todos os historiadores.
Databáze: OpenAIRE