Perfil epidemiológico e clínico da Hanseníase no estado do Maranhão no período de 2008 a 2017/ Epidemiologic profile and Leprosy clinic in the state of the Maranhão in the period from 2008 to 2017

Autor: Francisca Leilisvânia Souza Albuquerque, Samyr Jorge Barbieri Waquim, Joicy Cortez de Sá Sousa, Letícia Chaves Véras do Rosário, Tatiana Cristina Fonseca Soares de Santana, Mylena Andréa Oliveira Torres, Joyce Resende dos Santos Gonçalves, Matheus Neves Araujo
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 4 (2021); 14015-17027
Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 4 (2021); 14015-17027
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
ISSN: 2595-6825
Popis: INTRODUÇÃO: A Hanseníase é uma doença infecto-contagiosa de evolução crônica e curável, causada pelo Mycobacterium leprae, o qual possui alto poder infectante e baixo poder patogênico. Atualmente, o Brasil é o segundo país no mundo em números absoluto de casos de hanseníase. OBJETIVO: Em virtude da alta prevalência no país, o objetivo do estudo foi analisar o perfil clínico-epidemiológico de pacientes portadores de hanseníase no estado do Maranhão no período de 2008 a 2017. MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, quantitativo, descritivo, tendo como base de estudo as notificações dos casos de hanseníase, no estado do Maranhão, no período de 2008 a 2017, na qual foram utilizados dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde (MS). RESULTADOS E DISCUSSÃO: No período de 2008 a 2017 foram notificados 36.264 casos de hanseníase no estado do Maranhão, com predomínio no sexo masculino (56.82%), na faixa etária de 30 a 39 anos (17.2%). Maior ocorrência de casos multibacilares, identificada em (68.6%) referente à classe operacional diagnóstica e (69.23%) referente à classe operacional atual. Sendo a forma clínica dimorfa a mais frequente (46.69%). No que se refere ao grau de incapacidade física no diagnóstico, a maior parte dos pacientes apresentou grau 0 de incapacidade (61.94% referente a avaliação diagnóstica e 78.89% a avaliação cura). Nas lesões cutâneas, a maior parte dos pacientes apresentaram 2 a 5 lesões (33.84%). Quanto aos nervos afetados predominou zero (94.60%). CONCLUSÃO: A hanseníase é tida como um problema de saúde pública, pois se não diagnosticada e tratada precocemente, pode levar a comprometimentos físicos (deformidades e incapacidades) e sociais, originados do medo, preconceito e estigma envolvendo o desconhecimento acerca do contágio, prevenção, sinais e tratamento desta doença. Considerando a relevância epidemiológica da prevalência de hanseníase é recomendável que se intensifiquem ações de acompanhamento, promovendo práticas educativas na área da saúde sobre aspectos etiológicos da doença, para esclarecimento e conscientização mais ampla.
Databáze: OpenAIRE