Dosis preparatoria de atracurio: comparación de la fatiga en el músculo orbicular del ojo y condiciones de intubación orotraqueal

Autor: Giovani de Figueiredo Locks, Maria Cristina Simões de Almeida
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2003
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Anestesiologia, Vol 53, Iss 6, Pp 720-727 (2003)
Revista Brasileira de Anestesiologia, Volume: 53, Issue: 6, Pages: 720-727, Published: DEC 2003
Revista Brasileira de Anestesiologia v.53 n.6 2003
Revista Brasileira de Anestesiologia
Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)
instacron:SBA
ISSN: 0034-7094
Popis: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O método da dose preparatória (priming principle) consiste na injeção de uma pequena dose do bloqueador neuromuscular, minutos antes da administração do restante da dose preconizada para intubação traqueal, para encurtar o início de ação dos bloqueadores neuromusculares (BNM) adespolarizantes. Existe, porém, possibilidade de fadiga muscular e broncoaspiração. De interesse especial para as manobras de intubação orotraqueal e proteção das vias aéreas, são os músculos da laringe. Como sua monitorização direta impõe dificuldades técnicas, foi demonstrado que o músculo orbicular do olho apresenta correlação com os músculos laríngeos quanto à sensibilidade aos BNM. O objetivo desta pesquisa é avaliar se há fadiga do músculo orbicular ocular após o uso da dose preparatória de atracúrio e comparar as condições clínicas de intubação traqueal após dois intervalos entre as doses. MÉTODO: Foram selecionados 35 pacientes adultos, estado físico ASA I ou II, sem fatores de risco para broncoaspiração, submetidos à cirurgia eletiva. Foi induzida anestesia geral com alfentanil e propofol e os pacientes foram ventilados manualmente sob máscara. Em seguida, foram posicionados os eletrodos para estimular o ramo temporal do nervo facial e o transdutor de aceleração no músculo orbicular do olho. Administrou-se a dose preparatória de atracúrio (0,02 mg.kg-1) e a relação T4/T1 foi avaliada a cada minuto durante 5 minutos em 20 casos (G1) e 7 minutos em 13 casos (G2). Após este intervalo, administrou-se a dose complementar de atracúrio (0,5 mg.kg-1) e procedeu-se a intubação orotraqueal após um minuto. Foi considerada fadiga clinicamente importante a relação T4/T1 inferior a 0,9. RESULTADOS: Nenhum paciente apresentou fadiga durante o intervalo de monitorização. Em 80% e 69% dos pacientes de G1 ou G2, respectivamente, as condições de intubação traqueal foram consideradas clinicamente aceitáveis (p > 0,05). CONCLUSÕES: A dose preparatória de atracúrio (0,02 mg.kg-1) não causa fadiga no músculo orbicular do olho e não há diferença entre aguardar 5 ou 7 minutos como intervalo entre as doses do bloqueador neuromuscular. BACKGROUND AND OBJECTIVES: The priming principle consists of administering a low neuromuscular blocker dose, minutes before the total dose for tracheal intubation, to shorten non-depolarizing blockers onset. There is, however, the risk for muscle fade and bronchoaspiration. Laryngeal muscles are of especial interest for tracheal intubation maneuvers and airway protection. Since their direct monitoring imposes technical difficulties, it has been reported that orbicularis oculi correlates with laryngeal muscles in terms of sensitivity to neuromuscular blocks. This study aimed at evaluating the presence of orbicularis oculi muscle fade after priming atracurium dose and at comparing clinical tracheal intubation conditions after two priming dose intervals. METHODS: Participated in this study 35 adult patients, physical status ASA I or II, without risk factors for bronchoaspiration and submitted to elective surgeries. General anesthesia was induced with alfentanil and propofol and patients were manually ventilated under mask. Surface electrodes were then positioned on the temporal branch of the facial nerve, and the acceleration transducer was placed on the orbicularis oculi. Priming atracurium dose (0.02 mg.kg-1) was administered and T4/T1 ratio was evaluated every minute during 5 minutes in 20 cases (G1) and during 7 minutes in 13 cases (G2). After this interval, complementary atracurium dose (0.5 mg.kg-1) was administered and tracheal intubation was performed one minute later. Fade was defined as T4/T1 ratio below 0.9. RESULTS: There has been no fade in any patient during the monitoring interval. In 80% and 69% of G1 or G2 patients, respectively, tracheal intubation was classified as clinically acceptable (p > 0.05). CONCLUSIONS: Priming atracurium dose (0.02 mg.kg-1) does not determine orbicularis oculi fade and there is no difference between 5 or 7 minutes priming intervals. JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El método de la dosis preparatoria (priming principle) consiste en la inyección de una pequeña dosis del bloqueador neuromuscular minutos antes de la administración de lo que queda de la dosis preconizada para intubación traqueal para encortar el inicio de acción de los bloqueadores neuromusculares (BNM) adespolarizantes. Existe, sin embargo, posibilidad de fatiga muscular y broncoaspiración. De especial interés para las maniobras de intubación orotraqueal y protección de las vías aéreas, son los músculos de la laringe. Como su monitorización directa impone dificultades técnicas, se demostró que el músculo orbicular del ojo presenta correlación con los músculos laríngeos cuanto a la sensibilidad a los BNM. El objetivo de esta pesquisa es evaluar si hay fatiga del músculo orbicular ocular después del uso de la dosis preparatoria de atracúrio y comparar las condiciones clínicas de intubación traqueal después de dos intervalos entre las dosis. MÉTODO: Fueron seleccionados 35 pacientes adultos, estado físico ASA I o II, sin factores de riesgo para broncoaspiración, sometidos a cirugía electiva. Fue inducida anestesia general con alfentanil y propofol y el paciente fue ventilado manualmente bajo máscara. En seguida, fueron posicionados los electrodos para estimular el ramo temporal del nervio facial y el transductor de aceleración en el músculo orbicular del ojo. Se administró dosis preparatoria de atracúrio (0,02 mg.kg-1) y la relación T4/T1 fue evaluada a cada minuto durante 5 minutos en 20 casos (G1) y 7 minutos en 13 casos (G2). Después de este intervalo, se administró la dosis complementar de atracúrio (0,5 mg.kg-1) y se procedió a la intubación orotraqueal después de un minuto. Fue considerada fatiga clínicamente importante la relación T4/T1 inferior a 0,9. RESULTADOS: Ningún paciente presentó fatiga durante el intervalo de monitorización. En 80% y 69% de los pacientes de G1 ó G2, respectivamente, las condiciones de intubación traqueal fueron consideradas clínicamente aceptables (p > 0,05). CONCLUSIONES: La dosis preparatoria de atracúrio (0,02 mg.kg-1) no causa fatiga en el músculo orbicular del ojo y no hay diferencia entre esperar 5 ó 7 minutos como intervalo entre las dosis del bloqueador neuromuscular.
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