POÉTICAS DA PAISAGEM: DO SUBLIME AO PITORESCO NO MOVIMENTO LAND ART
Autor: | Sued Ferreira da Silva, Luciana Saboia Fonseca Cruz, Ana Elisabete de Almeida Medeiros |
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Rok vydání: | 2016 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Estética e Semiótica; v. 6 n. 1 (2016) Revista Estética e Semiótica; v. 6, n. 1 (2016) |
ISSN: | 2238-362X |
DOI: | 10.18830/issn2238-362x.v6.n1.2016.10 |
Popis: | This paper proposes an investigation into the convergences between artistic practice and landscape. It has as case study the creative process of Land Art movement and its aesthetic experience in the light of contemporary reinterpretations of sublime and picturesque. The Land Art movement emerged in the 60s, motivated by ecological discourse, and it aims to rescue the reintegration of man in nature through art, using as a support the landscape, the territory, the waste from urbanization and industrialization. The exit of museums and galleries legitimation spaces to the external environment becomes a critique of art commercialization, which takes shape when a dialogue with the landscape is established, making use of its materiality, specificity and intrinsic temporariness. It comes to expand the problematizations about its apprehension and historical transformations, as well as the possibilities of aesthetic experience, which incorporates the artwork process, since the choice of site to the production of narratives, travel journals, photographs, films and other different records. O presente artigo propõe uma investigação das convergências entre práxis artística e paisagem, tendo como objeto de estudo o processo de projeto do movimento Land Art e a experiência estética de suas obras à luz das reinterpretações contemporâneas do sublime e pitoresco. O Land Art surge nos anos 60 motivado pelo discurso ecológico, na busca pela reinserção do homem à Natureza por meio da arte, utilizando como suporte a paisagem, o território, os resíduos dos processos de urbanização e industrialização. A saída dos espaços de legitimação dos museus e galerias para o exterior torna-se uma crítica a mercantilização da arte, que toma forma quando se estabelece um diálogo com a paisagem, fazendo uso de sua materialidade, especificidades e transitoriedade intrínseca. Isto vem a expandir as problematizações a respeito de sua apreensão e transformações históricas, como também as possibilidades da experiência estética, que passa a incorporar todo o processo de construção da obra, desde a escolha do sítio, deslocamentos à produção de narrativas, diários de viagens, fotografias, filmes e registros diversos.  |
Databáze: | OpenAIRE |
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