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O presente artigo visa evidenciar as marcas de oralidade e atuação de contadores de histórias nos romances A República dos Sonhos e Vozes do Deserto, de Nélida Piñon. Ambas obras literárias priorizam a narrativa do ponto de vista da influência de um narrador-contador que, com isso, domina a vida das demais personagens. Mesmo publicados em épocas diferentes, os romances dão conta da discussão de perpetuação de clãs familiares e de costumes de determinados grupos sociais por meio de histórias criadas e outras lembradas. Palavras-chave: histórias; encanto; sonho; morte. |