Perfil de compras federais de insulinas no Brasil: o impacto da entrada de biossimilares

Autor: Catão, Thais Pereira, Mosegui, Gabriela Bittencourt Gonzalez, Manso de Mello Vianna, Cid, Cunha, Gerson Nunes da, Figueiredo, Marlon Mazzine dos Santos, Gil López, Alfónso Jésus, http://orcid.org/0000-0002-2751-076X, http://orcid.org/0000-0001-5954-684X, http://orcid.org/0000-0003-0252-1144, http://orcid.org/0000-0003-1127-8422, http://orcid.org/0000-0002-8769-5874, http://orcid.org/0000-0002-8180-4769
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development. 11:e1511427073
ISSN: 2525-3409
Popis: Este estudo pretendeu descrever a aquisição, pelo governo federal, de insulinas presentes no Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDTs) de Diabetes Mellitus (DM) DM1 e DM2, entre os anos de 2015 e 2020, analisando os valores pagos. As bases de dados do Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG) foram consultadas. As variáveis analisadas foram: fornecedor, órgão comprador, volume comprado, preços unitários, gastos totais, modalidade de compras e marca. Estimou-se as Doses Diárias Definidas (DDD) adquiridas, gastos médios por DDD, Preços Unitários Médios Ponderados (PMPs) e gastos totais com esses medicamentos na série temporal. Foram analisadas 2.397 compras de insulinas no Brasil, realizadas entre 2015 e 2020, totalizando a aquisição pública de cerca de 121 milhões de unidades (frascos/ampola, refis e canetas), com um gasto de aproximadamente 1,4 bilhões de reais. Entre 2015 e 2020 observou-se uma redução do gasto médio por DDD de 63% nas insulinas NPH e 14% nas insulinas regulares. A maior parte das DDDs adquiridas (69%) eram medicamentos de referência e 31% das DDDs de biossimilares. É possível que as aquisições de insulinas biossimilares tenham contribuído para redução desses gastos, seja pelo aumento da concorrência, seja pelos PMPs inferiores.
Databáze: OpenAIRE