Privatização da gestão escolar no Brasil: controle digital e interesses corporativos
Autor: | Teise García, Theresa Adriao |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2023 |
Předmět: | |
Popis: | El artículo se centra en analizar diversas consecuencias de la adopción de plataformas digitales para la organización del trabajo en los centros públicos de enseñanza obligatoria en Brasil. El período analizado corresponde al año anterior a la pandemia, 2019, y se extiende hasta 2021. Las escuelas brasileñas permanecieron cerradas a lo largo de 2020 y por lo menos durante el primer semestre de 2021 en la mayoría de los estados, reanudando las actividades presenciales en forma híbrida, una modalidad de enseñanza que sirve a los intereses corporativos y filantrocapitalistas. La información se deriva de la investigación documental en páginas de los 26 gobiernos estatales brasileños y el Distrito Federal, de empresas de tecnología digital y organizaciones privadas, que se centran en las políticas educativas de los gobiernos para la adopción de plataformas digitales privadas, ya identificadas en investigaciones anteriores. El supuesto de que la introducción de plataformas privadas en la organización de las actividades pedagógicas, profundizado en la pandemia, se presenta como una forma de privatización de la gestión escolar, funcional a las estrategias del capitalismo digital, a través del cual las identidades y perfiles de los accesos y usuarios se convierten en moneda de cambio; así como los tiempos y las relaciones- en este caso entre profesores y estudiantes, escuelas y familias y el conocimiento- se convierten en mediadas y "moldeadas" por una herramienta ajena a la vida cotidiana de la escuela, pero puede tomar gradualmente el papel principal en su organización. Para el análisis, se consideran: las funciones asumidas por las aplicaciones adoptadas en las rutinas escolares; los tiempos de interacción sincrónica y asincrónica entre profesor/alumno; y el tiempo de trabajo asincrónico en el ámbito de las jornadas de enseñanza. The article analyzes the potential consequences of the digital platforms for the management work of regular education in public schools. The research corresponds to a year before the Coronavirus Pandemic, 2019, until 2021. Brazilian schools remained closed during 2020 and the first half of 2021, at least, in most states because of the coronavirus pandemic and, gradually, presential learning were resumed in the hybrid modality, meeting corporate and philanthro-capitalist interests. The investigation derives from documentary research in the programs of the 26 Brazilian state governments and the Federal District, digital technology companies and private organizations that influence government educational policies aiming at the adoption of their digital platforms, previously identified in another research. The argument is the introduction of private platforms in the pedagogical activities administration, expanded during the pandemic, constitutes a way for the privatization of school administration in accordance with the strategies of digital capitalism, in which identity and user access profiles become currency. In the same way, time and relationships – in this case, between teachers and students, schools, families and knowledge – are now mediated and “shaped” by a tool alienated from school routine, gradually assuming a protagonism in administration. For the analysis, the considerations were: the role assumed by the applications adopted in the school routine; the time of simultaneous and non-simultaneous interaction between teacher/student; and non-simultaneous working time within the scope of teaching hours. O artigo analisa potenciais decorrências da adoção de plataformas digitais para a organização do trabalho em escolas públicas de educação obrigatória. O período analisado corresponde ao ano anterior à pandemia, 2019, e se estende até 2021. As escolas brasileiras permaneceram fechadas ao longo do ano de 2020 e, ao menos, na primeira metade de 2021 na maioria dos estados, retomando-se as atividades presenciais em formam híbrida, modalidade de ensino que atende aos interesses corporativos e filantrocapitalistas. As informações derivam de pesquisa documental em páginas dos 26 governos estaduais brasileiros e do Distrito Federal, de empresas de tecnologia digital e das organizações privadas, que incidem sobre as políticas educacionais dos governos para adoção de plataformas digitais privadas, já identificadas em pesquisa anterior. O pressuposto de que a introdução das plataformas privadas na organização das atividades pedagógicas, aprofundadas na pandemia, apresenta-se como uma forma de privatização da gestão escolar, funcional às estratégias próprias do capitalismo digital, pelas quais as identidades e perfis dos acessos e dos usuários se convertem em moeda; assim como os tempos e relações – no caso entre docentes e estudantes, escolas e famílias e conhecimento – passam a ser mediadas e “conformadas” por uma ferramenta alheia ao cotidiano escolar, mas pode assumir o protagonismo em sua organização gradativamente. Para a análise, consideram-se: as funções assumidas pelos aplicativos adotados nas rotinas escolares; os tempos de interação síncrona e assíncrona entre professor/aluno; e o tempo de trabalho assíncrono no âmbito das jornadas docentes. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |