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Embora incipiente, a cafeicultura amazonense é uma atividade de grande potencial para o estado. Em lavouras comerciais o número de hastes ortotrópicas por planta é fundamental, pois assegura a estabilidade de produção ao longo da vida útil da lavoura. O objetivo do estudo foi avaliar a capacidade de emissão de brotos dos ramos ortotrópicos utilizando duas técnicas, poda apical e vergamento em nove clones que compõem a cultivar multiclonal BRS Ouro Preto (Coffea canephora Pierre ex Froehner) e, quantificar a interação existente entre métodos de estímulo a brotação e genótipos em relação ao desenvolvimento vegetativo dos clones avaliados. As variáveis estudadas altura da planta, números de ramos plagiotrópicos e ortotrópicos apresentaram normalidade e homocedasticidade dos erros (p> 0,05). Não havendo diferenças significativas entre os clones para as três características avaliadas e, consequentemente não apresentou interação clones x sistema de indução. Os resultados obtidos pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade, demonstram que houve diferença significativa entre os sistemas de indução utilizados, em que o vergamento apresentou médias com superioridade. Os resultados do presente estudo indicam que as duas técnicas, foram eficientes, mas a técnica de vergamento é superior a poda apical. |