Uso do preservativo: tendências entre 1998 e 2005 na população brasileira
Autor: | Liliam Pereira de Lima, Regina Maria Barbosa, Elza Berquó |
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Rok vydání: | 2008 |
Předmět: |
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Brasil Research methodology Fatores Socioeconômicos Population Public Health Environmental and Occupational Health Health knowledge Biology Comportamento Sexual Estudos transversais Sexual behavior Safer sex Sex factors Preservativos Estudos Populacionais em Saúde Pública Sexo sem Proteção Age distribution Health behavior education Humanities Sexo Seguro Uso de preservativos |
Zdroj: | Revista de Saúde Pública v.42 suppl.1 2008 Revista de Saúde Pública Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
ISSN: | 0034-8910 |
Popis: | OBJETIVO: Analisar os níveis, tendências e diferenciais sociodemográficos do uso do preservativo na população brasileira urbana. MÉTODOS: Os dados analisados foram coletados em 1998 e 2005, na pesquisa "Comportamento Sexual e Percepções da População Brasileira sobre HIV/Aids". As amostras, probabilísticas em múltiplos estágios, incluíram homens e mulheres de 16 a 65 anos de idade, domiciliados em áreas urbanas. Foram consideradas para análise as entrevistas com indivíduos sexualmente ativos nos 12 meses anteriores à entrevista. Os modelos univariados basearam-se em testes qui-quadrado, corrigidos pelo planejamento amostral, e cálculos de odds ratios; a análise multivariada envolveu o ajuste de modelos de regressão logística, controlando-se as demais variáveis de interesse. RESULTADOS: Houve aumento significativo do uso do preservativo nos 12 meses anteriores à entrevista e na última relação sexual. Jovens de 16 a 24 anos se protegeram mais nas relações sexuais, principalmente com parcerias eventuais. Homens usaram mais o preservativo, somente com parcerias eventuais. Maior freqüência de uso do preservativo ocorreu entre pessoas solteiras. Não houve diferença regional quanto ao uso consistente do preservativo. Nas relações estáveis os pentecostais revelaram a menor proteção no sexo; pessoas sem religião ou adeptos de outras religiões apresentaram os maiores índices de proteção. A escolaridade, que se mostrou diferencial importante no uso do preservativo em 1998, manteve seu destaque em 2005. CONCLUSÕES: Os resultados mostraram ser necessário aprofundar a discussão em torno de ações que visem a aumentar o uso consistente de preservativo, especialmente entre populações de menor escolaridade e as mais vulneráveis, como mulheres jovens ou em parcerias estáveis. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |