A influência da cobertura dos serviços de saúde e do IDHM no índice de mortalidade por COVID-19 das regiões brasileiras / The influence of health service coverage and the IDHM on the mortality rate due to COVID-19 in Brazilian regions

Autor: Carla Viviane Freitas de Jesus, Sonia Oliveira Lima, Luis Felipe Braz Neves, Hélder Santos Gonçalves, Liliane Almeida Santos, Adrielle Karolina Ribeiro Lima, Renata Lima Batalha de Andrade
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 6 (2021); 24524-24539
Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 6 (2021); 24524-24539
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
ISSN: 2595-6825
DOI: 10.34119/bjhrv4n6-075
Popis: Declarado pela Organização Mundial da Saúde como pandemia em 11 de março de 2020, é possível que as disparidades socioeconômicas territoriais definam o seu curso. Objetivou-se: Analisar a cobertura dos serviços de saúde e IDHM das regiões brasileiras com o índice de mortalidade por COVID-19. O tipo de investigação foi observacional, quantitativa, descritiva, documental e retrospectiva. A amostra incluiu dados coletados entre março de 2020 a agosto de 2020, diretamente do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) referente ao ano de 2019, do Ministér io da Saúde (MS) referente ao período de 2020 a 2021, dentre outros. Observou-se que a região Sudeste apresentou o maior número de casos e óbitos por COVID-19 no Brasil; no que diz respeito à incidência a cada 100 mil habitantes dos casos de COVID-19 nas regiões brasileiras a menor taxa registrada se refere ao Nordeste; a região Norte apresentou as maiores taxas de mortalidade por 100 mil habitantes; a região com maior número de pessoas que consultaram médico em 12 meses foi a região Sudeste; a região Sudeste apresentou o maior número de médicos por mil habitantes; notou-se que 3 regiões ocupam igualmente a posição de maior IDHM, a Centro-Oeste, Sul e Sudeste; as regiões com mais vagas de UTI por 10 pessoas são a Centro-Oeste e Sudeste; a região com maior taxa de plano de saúde médico por mil habitantes foi o Sudeste; Verificou-se que os fatores de acesso à saúde e IDHM analisados, isoladamente, não são capazes de determinar a mortalidade por COVID-19 nas regiões brasileiras. Provavelmente o que aumenta diretamente a taxa de mortalidade é o ritmo lento e a baixa cobertura vacinal, assim como a baixa adesão ao isolamento social. No entanto, o conhecimento geográfico da mortalidade por COVID-19 e da cobertura assistencial de saúde podem evidenciar locais onde intervenções são necessárias, de modo a entender quais são as regiões com maior demanda de investimento governamental, para assim diminuir a letalidade causada pelo vírus. Esses estudos podem ser úteis na tomada de decisões e na elaboração de políticas públicas por parte dos gestores de saúde mediante um cenário pandêmico.
Databáze: OpenAIRE