Tratamento cirúrgico da fratura instável do anel pélvico em pacientes esqueleticamente imaturos
Autor: | João Antonio Matheus Guimarães, Ricardo de Souza Portes Meirelles, Tito Henrique Rocha, Luiz Augusto Peçanha Tavares Júnior, Flavio Goldsztajn, Pedro Henrique Barros Mendes |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2010 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Brasileira de Ortopedia, Volume: 45, Issue: 6, Pages: 583-589, Published: 2010 Revista Brasileira de Ortopedia v.45 n.6 2010 Revista Brasileira de Ortopedia Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) instacron:SBOT |
Popis: | OBJETIVO: Apresentar o resultado do tratamento cirúrgico definitivo da fratura instável do anel pélvico na criança submetida a redução e estabilização cirúrgica. MÉTODOS: Avaliamos 10 pacientes com esqueleto imaturo que sofreram fraturas instáveis do anel pélvico tratados cirurgicamente no período entre março de 2004 a janeiro de 2008. O estudo foi retrospectivo, baseado na avaliação clínica e radiográfica. RESULTADOS: A média etária na época do trauma foi de 8,8 anos (dois a 13 anos), sendo sete do sexo feminino e três do sexo masculino. As causas dos traumas foram atropelamento em oito casos, e acidente com motocicleta e queda de altura em um caso cada. Cinco pacientes apresentavam lesões associadas, como fraturas da clavícula, diáfise do fêmur, úmero proximal, ossos da perna, olecrânio e lesão de bexiga. Todos os pacientes avaliados apresentaram excelente evolução clínica. A assimetria pélvica antes do procedimento cirúrgico variava de 0,7 a 2,9cm (média 1,45cm), e caiu para valores entre 0,2 a 0,9cm (média 0,39cm) após a redução. Em nenhum dos casos houve alteração da assimetria pélvica medida no pós-operatório imediato e no fim do seguimento. CONCLUSÃO: A fratura do anel pélvico em pacientes esqueleticamente imaturos é rara e a indicação de tratamento cirúrgico não é usual. Diversos autores questionam o tratamento conservador devido às complicações encontradas. A remodelação óssea não parece suficiente para que ocorra uma melhora da assimetria pélvica, fator que justifica a opção pelo tratamento cirúrgico para a redução e correção das deformidades do anel pélvico. OBJECTIVES: To present the outcome of the definitive surgical treatment of unstable fracture of the pelvic ring in children submitted to surgical reduction and stabilization. METHODS: We studied 10 patients with immature skeletons that suffered unstable fractures of the pelvic ring treated during the period between March 2004 and January 2008. The study was retrospective, based on clinical and radiographic evaluations. RESULTS: The mean age at the time of trauma was 8.8 years (2 to 13 years). Seven patients were female and three male. The cause of the trauma was being run over in eight cases, and one case each of a motorcycle accident and falling from a height. Five patients had other associated injuries such as fractures of the clavicle, femur diaphysis, proximal humerus, fibula, olecranon, and bladder injury. All patients showed an excellent clinical outcome. The pelvic asymmetry before surgery ranged from 0.7 to 2.9 cm (mean 1.45 cm), and dropped to values between 0.2 and 0.9 cm (mean 0.39 cm) after reduction. In no cases was a change observed in pelvic asymmetry measured in the immediate postoperative period and at the end of follow-up. CONCLUSION: Pelvic ring fractures in skeletally immature patients is rare and surgical treatment is not usual. Several authors have questioned conservative treatment due to the complications encountered. Bone remodeling is not enough to improve pelvic asymmetry, a factor that justifies the choice of surgical treatment for the reduction and correction of pelvic ring deformities. |
Databáze: | OpenAIRE |
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