Controle farmacognóstico das raízes de Heteropteris aphrodisiaca O. Mach. (Malpighiaceae)
Autor: | Maria Auxiliadora Milaneze-Gutierre, Luís Carlos Marques, Walter Antonio Roman-Junior, João Carlos Palazzo de Mello, Celina de Pieri, Mara Lane Carvalho Cardoso |
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Jazyk: | angličtina |
Předmět: |
Chemistry Extraction (chemistry) Calcium oxalate CLAE Xylem Mineralogy lcsh:RS1-441 High-performance liquid chromatography lcsh:Pharmacy and materia medica chemistry.chemical_compound Horticulture Polyphenol Heteropteris aphrodisiaca controle de qualidade farmacognóstico Aphrodisiac Astilbin General Pharmacology Toxicology and Pharmaceutics Desiccation flavonóides Malpighiaceae CCD |
Zdroj: | Revista Brasileira de Farmacognosia, Vol 17, Iss 4, Pp 604-615 Revista Brasileira de Farmacognosia v.17 n.4 2007 Revista Brasileira de Farmacognosia Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia) instacron:SBFGNOSIA |
Popis: | As raízes de Heteropteris aphrodisiaca, denominadas de " nó-de-cachorro" , pela semelhança morfológica com o pênis canino, são usadas popularmente com ação afrodisíaca, estimulante e no tratamento de disenterias, tendo este estudo o objetivo de caracterizá-las morfoanatômica e fisico-quimicamente. Para as análises foram elaboradas lâminas histológicas e analisados extratos aquosos, hidro-etanólicos e cetônicos obtidos a partir de amostras coletadas no estado do Mato Grosso, nas diferentes estações do ano. Tais raízes são tuberosas, cilíndricas e recobertas por súber estriado de coloração marrom-escura. O córtex, composto por tecido parenquimático, não apresenta elementos esclerificados, mas mostra-se com abundância de drusas e cristais prismáticos de oxalato de cálcio, bem como de idioblastos contendo polifenóis. No xilema secundário são abundantes as fibras gelatinosas, típicas de raízes de espécies do cerrado brasileiro. As análises físico-químicas revelaram maiores perdas por dessecação nas amostras coletadas no verão e na primavera. A água foi considerada o melhor líquido extrator, o teor de cinzas totais das amostras variou de 3,4% no verão a 5,3% no outono, enquanto que os teores de polifenóis totais foram maiores na primavera (10,2%) que nas demais estações, sugere-se esta estação como a mais apropriada para a coleta da droga vegetal. Análises cromatográficas em camada delgada e líquida de alta eficiência foram realizadas empregando-se marcadores flavonoídicos neoastilbina, astilbina e isoastilbina, com valores de Rf de 0,60, 0,68 e 0,74, e tempos de retenção de: 16,44, 16,91 e 18,08 min, respectivamente. |
Databáze: | OpenAIRE |
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