Mielopatia hemorrágica – relato de caso

Autor: Samegima, Harley Joaquim Grecco, Lopes, Lucas Antônio, Bertolotti, Victor Ramos, Naka, César Makoto, Irikura, Sergio
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 5 (2022); 18117-18125
Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 5 (2022); 18117-18125
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
ISSN: 2595-6825
DOI: 10.34119/bjhrv5n5-025
Popis: Introdução: A mielopatia é toda síndrome clínica que resulta de uma lesão da medula espinal, e possui diferentes etiologias. A mielopatia hemorrágica é um evento raro que costuma estar associada a traumatismo raquimedular, a forma hemorrágica espontânea é mais incomum e pode evoluir de forma desfavorável. Descreveremos o caso de um jovem de 15 anos com mielopatia inflamatória que evoluiu para hemorragia espontânea intramedular. A descrição do caso torna-se relevante para os profissionais de saúde, auxiliando-os no diagnóstico e tratamento precoces, pois trata-se da forma menos encontrada. Objetivo: Relatar um caso de mielopatia hemorrágica e revisar a literatura. Métodos: Revisão do prontuário eletrônico do paciente atendido na Santa Casa de Misericórdia em Araçatuba/SP. Relato: Paciente, 15 anos apresentou dor abdominal, seguida de paraparesia com evolução em poucas horas para paraplegia crural com retenção urinária e fecal, com exames iniciais laboratoriais sem alteração. Inferida mielopatia inflamatória foi iniciado tratamento com corticoterapia em altas doses, com progressão do quadro. Ressonância magnética realizada alguns dias após internação evidenciou hemorragia medular extensa, sem indicação cirúrgica. Foi realizado imunoglobulina humana sem melhora e paciente teve alta com manutenção do déficit neurológico. Conclusão: A hemorragia intramedular espontânea é a forma mais rara das hemorragias espinhais, é uma quadro de difícil diagnóstico, necessitando de exames de neuroimagem avançados como a ressonância magnética para o pronto diagnóstico. O tratamento ainda é divergente, uma vez que irá depender das manifestações clínicas e necessidades de cada paciente. A rapidez no diagnóstico para melhor proposta terapêutica é imperativa.
Databáze: OpenAIRE