Análise pós-operatória tardia da artrodese por via posterior em pacientes ASIA/Frankel e com trauma raquimedular toracolombar em serviço universitário
Autor: | Otacilio Moreira Guimarães, George Santos dos Passos, Emerson Oliveira Barbosa, Siegfried Pimenta Kuehnitzsch, Gustavo Veloso Lages, Tiago de Paiva Cavalcante |
---|---|
Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2012 |
Předmět: | |
Zdroj: | Brazilian Neurosurgery, Vol 31, Iss 02, Pp 68-74 (2012) |
ISSN: | 2359-5922 0103-5355 |
DOI: | 10.1055/s-0038-1625662 |
Popis: | Resumo Objetivo: O propósito deste estudo foi avaliar retrospectivamente o tratamento cirúrgico de pacientes vítimas de trauma raquimedular desse segmento sem déficit neurológico, quanto à evolução da dor local e à deformidade cifótica local e regional do segmento acometido, em um serviço universitário. Método: Foram utilizados dados de prontuário e avaliações clínicas e radiológicas de 16 pacientes submetidos à artrodese pedicular por via posterior, no período de maio de 2003 a dezembro de 2006, operados há pelo menos dois anos. Resultados: A média de idade foi de 43,43 ± 11,44 anos e o nível mais acometido L1. O mecanismo principal do trauma foi queda de altura. Após realização de raios X em perfil e cálculo dos ângulos local sagital (ALS) e regional sagital (ARS), de pós-operatório precoce e tardio, não houve diferença estatisticamente significativa entre os dados obtidos, apesar da diminuição de -15,3° para -10,7° nas cifoses locais e do aumento de -13,7° para 15,9° nas cifoses regionais. Houve diferença estatística na avaliação de dor pela Escala Analógica de Dor (EAD), entre o pré-operatório e o pós-operatório tardio (maior que dois anos), com redução de quatro vezes da intensidade da dor entre os pacientes analisados (p < 0,05). Conclusão: A artrodese pela via posterior é uma proposta alternativa de tratamento quando se discute a dor desses pacientes. Fica a necessidade de abranger um número maior de pacientes com essa patologia, a fim de dispor dados mais fidedignos, respaldando o tratamento como uma alternativa viável no manejo de pacientes com fraturas toracolombares e neurologicamente intactos. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |