Why subaltern language? Yes, we speak Portuguese! Para uma crítica da colonialidade da língua na mobilidade estudantil internacional
Autor: | Rovênia Amorim Borges, Almerindo Janela Afonso |
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Přispěvatelé: | Universidade do Minho |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2018 |
Předmět: |
Cultural Studies
Artigos Temáticos 4. Education Communication 16. Peace & justice colonialidade lcsh:P87-96 lcsh:Communication. Mass media English language Internationalisation Arts and Humanities (miscellaneous) língua inglesa Brazil/Portugal Brasil/Portugal desigualdades Inequalities internacionalização Coloniality |
Zdroj: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instacron:RCAAP Comunicação e Sociedade, Vol 34, Pp 59-72 (2018) Comunicação e Sociedade Comunicação e Sociedade, Volume: 34, Pages: 59-72, Published: 31 DEC 2018 Comunicação e Sociedade; Vol. 34 (2018): Os Estudos Lusófonos e as Ciências da Comunicação; 59-72 Comunicação e Sociedade; Vol. 34 (2018): Lusophone Studies and Communication Sciences; 59-72 |
ISSN: | 2183-3575 1645-2089 |
Popis: | Comunicar fluentemente em língua inglesa, possibilidade vulgarmente associada à condição de classe social e à posse de outros bens posicionais, tornou-se uma das principais vantagens competitivas para participar de programas de estudo e de pesquisa em universidades bem localizadas nos rankings académicos. A nível mais geral, face às desigualdades sociais e educacionais, a hegemonia da língua inglesa constitui um obstáculo para os países de língua portuguesa que investem em políticas de internacionalização para a qualificação avançada de pesquisadores em áreas científicas, nomeadamente naquelas que induzem inovação e trazem mais-valias para a economia do conhecimento. Sob perspetiva comparada, e tendo em conta alguns pressupostos das teorias críticas pós-coloniais, este artigo faz uma reflexão sobre como as políticas da língua inglesa nos países acima referidos contribuem para reforçar desigualdades e desvantagens para muitos candidatos a programas de mobilidade científica internacional Comunicar fluentemente em língua inglesa, possibilidade vulgarmente associada à condição de classe social e à posse de outros bens posicionais, tornou-se uma das principais vantagens competitivas para participar de programas de estudo e de pesquisa em universidades bem localizadas nos rankings académicos. A nível mais geral, face às desigualdades sociais e educacionais, nomeadamente em Portugal e no Brasil, a hegemonia da língua inglesa constitui um obstáculo para os países de língua portuguesa que investem em políticas de internacionalização para a qualificação avançada de pesquisadores em áreas científicas, nomeadamente naquelas que induzem inovação e trazem mais-valias para a economia do conhecimento. Sob perspetiva comparada, e tendo em conta alguns pressupostos das teorias críticas pós-coloniais, este artigo faz uma reflexão sobre como as políticas da língua inglesa nos países acima referidos contribuem para reforçar desigualdades e desvantagens para muitos candidatos a programas de mobilidade científica internacional. (undefined) |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |