Very low ponderal weight in patients treated with coronary angioplasty: impact on early and late mortality
Autor: | Pedro E. Horta, Gilberto Guilherme Ajjar Marchiori, Marcus Nogueira da Gama, Paulo R. Soares, Carlos A. H. Campos, Andre G. Spadaro, Luiz J. Kajita, Eulógio E. Martinez, Silvio Zalc, Pedro A. Lemos, Antonio Esteves Filho, Marco Antonio Perin, Breno de Alencar Araripe Falcão, Expedito E. Ribeiro |
---|---|
Rok vydání: | 2008 |
Předmět: |
Gynecology
Índice de massa corporal medicine.medical_specialty First admission business.industry Prognóstico medicine.medical_treatment Angioplasty transluminal percutaneous coronary Hazard ratio General Medicine After discharge Prognosis Confidence interval Surgery Angioplasty Angioplastia transluminal percutânea coronária medicine In patient Brazilian population business Body mass index |
Zdroj: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva, Volume: 16, Issue: 4, Pages: 429-433, Published: 2008 Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.16 n.4 2008 Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) instacron:SBHCI |
ISSN: | 2179-8397 |
DOI: | 10.1590/s2179-83972008000400011 |
Popis: | FUNDAMENTOS: Pacientes de muito baixo peso tratados com intervenção coronária percutânea têm maior risco de complicações durante a internação. Até o momento, não existem estudos para avaliar o efeito a longo prazo do baixo peso após angioplastia coronária na população brasileira. MÉTODO: Um total de 3.687 pacientes foi separado em dois grupos, de acordo com o índice de massa corporal (IMC), calculado como peso (em quilogramas) dividido pela altura (em metros) ao quadrado: grupo baixo peso (IMC < 20 kg/m²; 125 pacientes) e grupo não-baixo peso (IMC > 20 kg/m², 3.562 pacientes). A mortalidade intrahospitalar foi avaliada prospectivamente durante a internação inicial. Após a alta, a ocorrência de óbito foi acessada por meio da revisão dos registros hospitalares e contato telefônico. RESULTADOS: Pacientes com IMC < 20 kg/m² apresentavam peso, altura e IMC médios de 49,4 ± 7,1 kg, 1,62 ± 0,10 m, e 18,7 ± 1,1 kg/m², respectivamente. O peso, a altura e o IMC de pacientes com IMC > 20 kg/m² foram de 74,4 ± 13,8 kg, 1,64 ± 0,09 m, e 27,3 ± 4,3 kg/m², respectivamente (p < 0,01 para todas as características). Pacientes do grupo baixo peso apresentaram mortalidade significativamente maior que pacientes com IMC > 20 kg/m² após 2,5 anos da angioplastia (19,4% vs. 6,9%, respectivamente; hazard ratio [HR]: 2,51, intervalo de confiança de 95% [IC 95%]: 1,61-3,91; p < 0,01). Após o ajuste multivariado para a presença de outros fatores de risco, a presença de IMC < 20 kg/m² persistiu como fator independente associado a aumento da mortalidade (HR: 2,04; IC 95%: 1,28-3,25; p < 0,01). CONCLUSÕES: O muito baixo peso ponderal, indicado pelo IMC < 20 kg/m², é um fator de risco independente para a ocorrência de óbito precoce e tardio nos primeiros 2,5 anos após intervenção coronária percutânea. Pela facilidade de sua identificação, a pesquisa do muito baixo peso pode ser amplamente utilizada como ferramenta prognóstica para pacientes tratados com angioplastia no dia-a-dia. BACKGROUND: Patients with very low weight treated with percutaneous coronary intervention have a greater risk of complications during hospitalization. So far, there have been no studies to evaluate the long-term effect of low weight after coronary angioplasty in the Brazilian population. METHODS: A total of 3,687 patients were divided into two groups according to their body mass index (BMI), calculated by dividing the weight in kilograms by the height in metres squared: low-weight group (BMI < 20 kg/m²; 125 patients), and non-low-weight group (BMI > 20 kg/m²; 3,562 patients). The in-hospital mortality was evaluated prospectively during first admission. After discharge, death occurrence was assessed by reviewing hospital records and through telephone contact. RESULTS: Patients with BMI < 20 kg/m² presented weight, height, and BMI averages of 49.4 ± 7.1 kg, 1.62 ± 0.10 m, and 18.7 ± 1.1 kg/m², respectively. The weight, height and BMI of patients with BMI > 20 kg/m² was 74.4 ± 13.8 kg, 1.64 ± 0.09 m, and 27.3 ± 4.3 kg/m², respectively (p < 0.01 for all characteristics). Patients from the low-weight group showed significantly higher mortality than patients with BMI > 20 kg/m² 2.5 years after angioplasty (19.4% vs. 6.9%, respectively; hazard ratio [HR]: 2.51; 95% confidence interval [95% CI]: 1.61-3.91; p < 0.01). After multivariate adjustment for other risk factors, the presence of BMI < 20 kg/m² persisted as an independent factor associated to increased mortality (HR: 2.04; 95% CI: 1.28-3.25; p < 0.01). CONCLUSIONS: The very low ponderal weight, indicated by a body mass index < 20 kg/m², is an independent risk factor for early and late death in the first 2.5 years after percutaneous intervention. Due to its easy identification, very low weight can be widely used as a predictive tool for patients routinely treated with angioplasty. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |