Sífilis congênita: análise do bonômio mãe/filho no estado de Sergipe na última década / Congenital syphilis: analysis of the mother-child bonomies in the state of Sergipe in the last decade
Autor: | Izailza Matos Dantas Lopes, Ítalo Ruan Ribeiro Cruz, Winny Mikaelly Gonçalves Resende, Kaylane Fernanda Lima Santos, Giovanna Pimentel Oliveira Silva, Alessandro Santos Ferreira |
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Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Brazilian Journal of Health Review; Vol 4, No 6 (2021); 24484-24497 Brazilian Journal of Health Review Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) instacron:BJRH Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 6 (2021); 24484-24497 Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 6 (2021); 24484-24497 |
ISSN: | 2595-6825 |
DOI: | 10.34119/bjhrv4n6-072 |
Popis: | A sífilis é uma infecção causada pelo Treponema pallidum, com transmissão que costuma ocorrer por via sexual, podendo atravessar a placenta e atingir o feto, levando à sífilis congênita. A doença atingiu incidência de 8,2 casos/1000 nascidos vivos no ano de 2019, níveis superiores aos valores determinados pela Organização Mundial da Saúde além de associar-se a uma série de complicações. Diante da realidade exposta, o presente estudo objetivou analisar o binômio mãe/filho diagnosticados com sífilis gestacional e congênita durante os anos de 2011 e 2020 no estado de Sergipe a partir do estudoobservacional e retrospectivo mediante dados secundários do SINAN/DATASUS. Os dados foram compilados em planilhas por meio do programa Microsoft Excel® Office XP e, para a interpretação estatística desses, foram realizadas análise por meio de frequências relativas, absolutas e cálculo das médias e do desvio padrão. Foram identificados 4048 casos de sífilis gestacional e 3419 casos de sífilis congênita. A maioria das gestantes é parda, encontra-se na faixa entre 20 e 29 anos de idade e com baixa escolaridade. Verificou-se que 90,7% dos casos apresentaram diagnóstico de sífilis congênita precoce e a taxa de abortos/natimortos pela doença foi de 9,27%. Ainda no contexto da sífilis congênita, 75,4% das mães realizaram o pré-natal e 55,6% foram diagnosticadas somente em momentos posteriores, além disso, 69,4% dessas mães foram submetidas ao tratamento, porém, somente 1,4% foram consideradas adequadamente tratadas. Conclui-se que houve aumento no número de casos e taxas de detecção da sífilis gestacional e congênita e que, apesar da realização do pré-natal pela maioria das gestantes, o diagnóstico é dado de forma tardia e o tratamento é realizado inadequadamente, fatores que corroboram para a disseminação da doença e prejudicam o seu controle. |
Databáze: | OpenAIRE |
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