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Trabalho apresentado no XVII Congresso Brasileiro de Transplantes em 2021, promovido pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).TítuloValidação dos escores de risco BAR,PSOFT e SOFT na mortalidade cirúrgica do pós-transplante hepático - estudo multicêntrico e prospectivo no Estado do Paraná.Introdução e ObjetivoAs curvas de sobrevida no pós-transplante hepático são impactadas pela mortalidade cirúrgica. O reconhecimento dos fatores de risco de mortalidade, validados na literatura internacional em escores como o resultado de sobrevida no pós-transplante hepático (PSOFT/SOFT), balanço de risco (BAR), pode auxiliar na definição de condutas e melhoria de qualidade. O MELD reconhecidamente não se presta para estratificação de risco de mortalidade no pós-transplante. No ambiente da Câmara Técnica de Fígado, o grupo de BAR,PSOFT e SOFT>12 foi reconhecido previamente como de maior risco em coorte no Estado do Paraná.Materiais e MétodosEstudo multicêntrico prospectivo de transplante de fígado adulto (>12 anos), dos serviços de transplante do estado do Paraná, no período de 2019-2020. Mortalidade cirúrgica definida em 30 dias.ResultadosTotal de 468 transplantes, sendo 5,77%(n=27) retransplantes. Idade 54,92±11,48, sexo masculino 70,09% (n=328). Situação especial em 19,23% (n=90). MELD 21,11±8,28. MELDa 23,84±7,56. DMELD 857,8±436,65. DRI 1,43±0,4. BAR 8,66±4,50. PSOFT 8,70±7,03. SOFT 9,13±7,44. Mortalidade cirúrgica (30d) de 22,22% (n=104). Doadores com DRI12) em 12,82% (n=60), menor risco (PSOFT, SOFT e BARConclusõesAvaliações multicêntricas de sobrevida estratificadas por risco são desconhecidas no Brasil e fundamentais para melhoria de qualidade. BAR, PSOFT e SOFT são escores prognósticos validados em nosso estado, cujo valor de corte 12 é capaz de identificar as situações de maior risco. Uma sobrevida global de 77,78% e de 84,84% no grupo de menor risco são aceitáveis. O grupo de maior risco demonstra sobrevida de 36,67%, taxa que deve ser melhorada.Palavras Chavetransplante de fígado, fatores de risco, mortalidade cirúrgica. |