Biolaw, Digital Hyperconsuption and Cognitive Vulnerability: Towards a Biojuridical Resignification of Bioethical Principles for the Protection of Cognitive Health

Autor: Alejandro Castaño Bedoya, Camilo Noguera Pardo
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Revista Justiça do Direito; v. 36 n. 2 (2022): Justiça do Direito; 6-29
Law of Justice Journal; Vol 36 No 2 (2022): Justice of Law; 6-29
Revista Justiça do Direito
Universidade de Passo Fundo (UPF)
instacron:UPF
ISSN: 2238-3212
1413-7038
DOI: 10.5335/rjd.v36i2
Popis: A saúde cognitiva é necessária para o desenvolvimento humano. No entanto, o hiperconsumo de biotecnologias específicas (smartphones, internet, videogames, redes sociais, realidade virtual) pode causar danos à saúde cognitiva e, portanto, afetar o desenvolvimento humano. Consequentemente, tal pesquisa se concentra em analisar a limitação do consumo de tecnologias específicas em menores e idade, a fim de proteger sua saúde cognitiva. Esta pesquisa é dividida em cinco partes: a contextualização sobre a colonização do hiperconsumo biotecnológico na vida; um diagnóstico da violência neuronal e consequente prejuízo ao desenvolvimento humano; uma revisão a respeito das sequelas na cognição devido ao abuso de biotecnologias, com base em pesquisas médicas selecionadas; uma exposição sobre as relações necessárias entre a ordem moral e a jurídica, com base nas abordagens do realismo filosófico e do direito natural; e propostas de regras mínimas fundamentais, baseadas, por sua vez, em uma especificação biojurídica de princípios de proteção à saúde cognitiva, que sirvam de suporte preliminar para a elaboração de uma futura Declaração Universal para a Proteção da Saúde Cognitiva, como base biológica essencial para o desenvolvimento humano. Cognitive health is necessary for human development. However, the hyperconsumption of biotechnologies (smartphones, internet, video games, social networks, virtual reality) can cause damage to cognitive health and, therefore, to human health and development. Consequently, such research focuses on limiting the consumption of specific technologies in minors in order to protect their health. This research is divided in five parts: the contextualization on the colonization of biotechnological consumption; a diagnosis of neuronal violence and consequences for human development; a review of the cognition sequelae due to the abuse of biotechnologies, based on selected medical research; an exposition on the necessary relationships between the moral order and the legal one, from philosophical realism and natural law approaches; proposal of minimum fundamental rules, based, in turn, on a biojuridical specification of principles to protect cognitive health, which serve as preliminary support to elaborate a future Universal Declaration for the Protection of Cognitive Health, as an essential biological basis for human development.
Databáze: OpenAIRE