ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO: A PATOLOGIA ASSOCIADA AO MANEJO CLÍNICO

Autor: Laura Carolina Lemke, Estela Maris Lantmann Rocha, Laura Esperança Ruaro Sena, Laura Hikari Kawai, Leonardo Sandri
Rok vydání: 2022
Zdroj: Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Patológicos On-line.
DOI: 10.51161/conbesp/75
Popis: Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico ou Acidente Vascular Encefálico (AVE) isquêmico ocorre quando há um bloqueio no fornecimento sanguíneo para parte do cérebro. Tal obstrução é proveniente principalmente de eventos agudos, podendo levar à neuroinflamação e edema cerebral, com posterior necrose de células nervosas e complicações clínicas que envolvem transtornos neurológicos e, até mesmo, mortalidade. O AVC isquêmico incide majoritariamente na população com 65 anos ou mais, sendo a patologia mais responsável por causar inaptidão a longo prazo, além de possuir um pior prognóstico com o avançar da idade. Nesse contexto, foram realizados diversos estudos a fim de encontrar terapias eficazes para amenizar as repercussões desse quadro na qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Destacar os eventos patológicos associados à isquemia cerebral em relação a potenciais alvos terapêuticos para a melhora de prognóstico. Material e métodos: Foi realizada revisão de literatura dos últimos 5 anos na base de dados PubMed. Utilizando os descritores “pathology”, “necrosis” e “ischemic stroke”, foram encontrados 74 resultados, sendo que, destes, 9 foram selecionados, os quais abordaram a temática proposta. Resultados: Ao analisar os artigos selecionados, pode-se observar uma quantia relativamente diversa de terapias voltadas ao manejo clínico após evento isquêmico. A título de elucidar tal pesquisa, destacam-se principalmente algumas terapias que foram destaque por oferecer neuroproteção contra a isquemia cerebral, bem como pela melhora de prognóstico e tempo de recuperação: terapia com utilização de plaquetas CypD - redução da lesão de reperfusão; pré-tratamento com propranolol - redução de edema e apoptose neuronal; antagonistas de B-adrenoreceptores - neuroproteção; tratamento com CORM-3 - melhora das funções neurológicas pós-AVC; controle do estresse de Retículo - redução de necroptose; modulação da microbiota - altera a resposta inflamatória pós-AVC; ativação de HIF-1α - reduz dano cerebral pós-AVC. Conclusão: Dessa forma, sendo o Acidente Vascular Cerebral uma doença tão prevalente, pode-se observar a importância de uma análise aprofundada de terapias de neuroproteção contra tal patologia. Nessa conjuntura, são necessárias novas pesquisas a fim de encontrar possíveis formas de oferecer melhores prognósticos e, até mesmo, prevenção contra esse quadro tão comprometedor da qualidade de vida dos pacientes.
Databáze: OpenAIRE