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Resumen Desde fines del siglo XIX el Impenetrable chaqueño (Argentina) ha sido un espacio fronterizo y el escenario de diversas estrategias públicas y privadas de explotación extractiva, de conflictos por la tierra e intervención social. Actualmente, y como consecuencia del corrimiento de la frontera agropecuaria, la porción que le corresponde a la Provincia del Chaco es un territorio disputado por dos avanzadas capitalistas: el turismo y el agronegocio. En este contexto, el artículo aborda los discursos y prácticas estatales involucradas en la construcción de una marca y destino turístico. Atendiendo a la densidad histórica en la construcción del paisaje y su planificación, indagamos en la permeabilidad de imágenes nucleares en dos figuras institucionales de las políticas turísticas contemporáneas: el Parque Nacional El Impenetrable (gestión nacional) y el Master Plan El Impenetrable (gestión provincial). Se postula que ambos proyectos se desarrollan en el despliegue de una tercera avanzada histórica sobre una geografía subordinada. De este modo, en la investigación se identifican tres ejes de análisis relacionales: a) los imaginarios históricos proyectados sobre el Impenetrable como naturaleza exuberante y actualizados desde actores heterogéneos e intereses público-privados asociados al desarrollo turístico; b) la producción simbólica del paisaje a partir de la explotación turística del monte y los discursos conservacionistas sobre el patrimonio natural; finalmente, c) la producción espacial del Estado imponiendo nuevos sentidos territoriales, dispositivos de mostración de experiencias y marcadores espaciales. Como resultado, el artículo explora la configuración de una experiencia turística en torno al Impenetrable basada, por un lado, en el vínculo entre el paisaje natural y una geografía históricamente subordinada dentro de la política turística nacional y provincial; y por otro, en la invisibilización de conflictos sociales, desigualdades y discrepancias locales frente a la novedosa estrategia participativa de avance del capital y a la promesa renovada de desarrollo regional. Descriptores: Estado, parque nacional, política gubernamental, turismo. Abstract Since the end of the 19th century, the Impenetrable (Chaco, Argentina) has been a border space at the same time as the scene of various public and private strategies for extractive exploitation, conflicts over land, and social intervention. At the moment, and as a consequence of the shifting of the agricultural frontier, the portion that corresponds to the Province of Chaco is a territory disputed by two capitalists developments: tourism and agrobusiness. In this context, the article addresses the state discourses and practices involved in building a brand and tourist destination. Considering the historical density in the construction of the landscape and its planning, we inquire into the permeability of nuclear images in two institutional figures of contemporary tourism policies: the National Park The Impenetrable (national management), and the Master Plan The Impenetrable (provincial management). We postulate that both projects are developed in the deployment of a third historical advance on a subordinate geography. Thus, in our argument, we identified three axes of relational analysis: on the one hand, the historical imagery projected on the Impenetrable as exuberant nature and updated from heterogeneous actors and public-private interests associated with tourism development; on the other hand, the symbolic production of the landscape from the tourist exploitation of the forest and conservationist discourses on the natural heritage; finally, the spatial production of the State imposing new territorial meanings, devices for displaying experiences and spatial markers. As a result, the article explores the configuration of a tourist experience around the Impenetrable based, first, on the link between the natural landscape and a historically subordinate geography within the national and provincial tourism policy; and second, the invisibility of social conflicts, inequalities and local discrepancies regarding both the innovative participatory strategy for the advancement of capital and the renewed promise of regional development. Descriptors: government policy, National Park, State, tourism. Resumo Desde o final do século XIX, o Impenetrable chaqueño (Argentina) tem sido um espaço de fronteira e cenário de várias estratégias públicas e privadas de exploração ex-trativista, conflitos fundiários e intervenção social. Atualmente, e como conseqüência do deslizamento da fronteira agrícola, a parcela que corresponde à Província de Chaco é um território disputado por dois avanços do capitalismo: o turismo e o agronegócio. Nesse contexto, o artigo aborda os discursos e práticas estaduais envolvidos na construção de uma marca e um destino turístico. Considerando a densidade histórica na construção da paisagem e seu planejamento, investigamos a permeabilidade das imagens nucleares em duas figuras institucionais da política turística contemporânea: o Parque Nacional El Impenetrable (gestão nacional) e o Plano Diretor El Impenetrable (gestão provincial). Postula-se que ambos projetos são desenvolvidos na implantação de um terceiro avanço histórico em uma geografia subordinada. Assim, a pesquisa identifica três eixos de análise relacional: a) os imaginários históricos projetados no impenetrável como natureza exuberante e atualizadas a partir de atores heterogêneos e interesses público-privados associados ao desenvolvimento do turismo; b) a produção simbólica da paisagem a partir da exploração turística da montanha e dos discursos conservacionistas sobre o patrimônio natural; finalmente; c) a produção espacial do Estado que impõe novos significados territoriais, dispositivos para a exibição de experiências e marcadores espaciais. Como resultado, o artigo explora a configuração de uma experiência turística em torno do Impenetrável, baseada, por um lado, na ligação entre a paisagem natural e uma geografia historicamente subordinada na política nacional e provincial de turismo; e, por outro, a invisibilidade de conflitos sociais, desigualdades e discrepâncias locais frente à estratégia participativa inovadora para o avanço do capital e na promessa renovada de desenvolvimento regional. Descritores: Estado, parque nacional, política governamental, turismo. |