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Parte do arquivo que venho revisitando, como pesquisa de mestrado, é digital. São imagens, anotações, apresentações e outros documentos pessoais e detrabalho que levam à utilização de computadores, plataformas e aplicações para que esse sejam acessados, editados e compartilhados.O presente artigo introduz a ideia de data art a partir da minha interação entre ferramentas que auxiliam na visualização e na comunicação da informação(como a plataforma de mapeamento de relacionamento Kumu, o programa de diagramação yEd e o editor de vídeo Videoleap) Partindo do termo info-aesthe-tics (Lev Manovich), relaciono teorias em torno das representações visuais de dados (“Data as capta” de Johanna Drucker e “Information Aesthetic Continuum”extraído do modelo sugerido por Andrea Lau e Andrew Vande Moere) e cito exemplos de obras e imagens cotidianas que abordam o tema artisticamente, aexemplo de “Discurso do Artista” (2018) de Luiz Ludwig e da campanha anual de marketing Spotify Wrapped. A partir da descrição do procedimento redeRef_ (inventado para acompanhamento das referências e inclinações da minha investigação em artes), proponho a observação do processo como pesquisa e dapesquisa como processo, articulando acontecimentos e pensamentos emergentes durante o próprio desenvolvimento da criação. Através de experimentosespecialmente gráficos, este estudo aponta para o potencial uso de dados como recurso artístico e reflete sobre práticas e contextos que envolvem o trabalhocom essa materialidade criativa. |