Estudo biomecânico da fixação pedicular curta na fratura-explosão toracolombar
Autor: | Marcel Luiz Benato, Marcos André Sonagli, Ed Marcelo Zaninelli, Xavier Soler i Graells, Mayra dal Bianco Negrisoli, Luiz Antonio Munhoz da Cunha, Marina Sonagli, Luciane Yumi Suzuki de Oliveira |
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Rok vydání: | 2011 |
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Zdroj: | Coluna/Columna, Volume: 10, Issue: 3, Pages: 183-187, Published: 2011 Coluna/Columna v.10 n.3 2011 Coluna/Columna Sociedade Brasileira de Coluna (SBCO) instacron:SBCO |
ISSN: | 1808-1851 |
DOI: | 10.1590/s1808-18512011000300003 |
Popis: | OBJETIVO: Comparar a rigidez biomecânica entre a coluna toracolombar intacta, a coluna com fratura explosão e a coluna com fratura explosão associada à fixação pedicular curta em suínos. MÉTODOS: 30 amostras de coluna toracolombar (T11-L3) de suínos foram divididas em três grupos com 10 amostras cada. O Grupo 1 representava a coluna intacta, o Grupo 2 representava a coluna com fratura explosão e o Grupo 3 a fratura explosão associada à fixação pedicular curta. Foi realizado o corte ósseo em "V" do terço médio do corpo vertebral comprometendo a coluna anterior e média de L1 para simular a fratura explosão. No Grupo 3 foi realizada a fixação pedicular com Pinos de Schanz. Os grupos foram submetidos ao teste biomecânico em compressão axial controlada. Os parâmetros de carga (N) e deslocamento (mm) eram gerados em um gráfico instantâneo e a rigidez (N/mm) foi determinada. O teste era interrompido quando ocorria uma queda súbita na curva no gráfico indicando falência da amostra. RESULTADOS: A rigidez das colunas fraturadas foi 53% menor do que a rigidez das colunas intactas, sendo essa diferença estatisticamente significativa (p < 0,05). A fixação pedicular curta apresentou uma rigidez 50% maior do que a coluna fraturada. Esse aumento foi estatisticamente significativo (p < 0,05). A rigidez da fixação pedicular curta foi 30% menor do que a rigidez das colunas intactas. Essas diferenças foram estatisticamente significativas (p < 0,05). CONCLUSÃO: A fixação pedicular curta não é suficiente para restabelecer a rigidez da coluna intacta nos testes biomecânicos in vitro de compressão axial pura em modelos de fratura toracolombar de suínos. OBJECTIVE: Compare the biomechanical stiffness between the intact spine, the spine with burst fracture and the short-segment pedicle fixation on porcine thoracolumbar burst fracture. METHODS: 30 samples of thoracolumbar spine (T11-L3) of porcine were divided into three groups with 10 samples each. Group 1 represented the intact spine, Group 2 the spine with burst fracture and Group 3 the burst fracture associated with short-segment pedicle fixation. The burst fracture injury was created with a "V" shape cut of the third middle of the vertebral body compromising the L1 anterior and medial columns simulating the burst fracture. Group 3 was stabilized with Schanz pedicle screws. The groups were subjected to biomechanical testing in a controlled axial compression. The parameters of load (N) and displacement (mm) were generated in a graphic snapshot and stiffness (N/mm) was determined. The test was stopped when there was a sudden drop in the curve on the chart indicating failure of the sample. RESULTS: The stiffness of the fractured spines was 53% lower than the stiffness of the intact spine and this difference was statistically significant (p < 0.05). The stiffness of the short-segment pedicle fixation was 50% higher than the fractured spine. This difference was statistically significant (p < 0.05). The stiffness of the short-segment pedicle fixation was 30% lower than the intact spine. These differences were statistically significant (p < 0.05). CONCLUSION: The short-segment pedicle fixation does not provide sufficient stability to restore the stiffness of the intact spine during pure axial load compression biomechanical testing. OBJETIVO: Comparar la rigidez biomecánica entre la columna toracolumbar intacta, la columna con fractura-explosión y la columna con fractura-explosión asociada a la fijación pedicular corta en cerdos. MÉTODOS: 30 muestras de columna toracolumbar (T11-L3) de cerdos fueron divididas en tres grupos con 10 muestras cada una. El Grupo 1 representaba la columna intacta, el Grupo 2 representaba la columna con fractura-explosión y el Grupo 3 la fractura-explosión asociada a la fijación pedicular corta. Fue realizado el corte óseo en "V" del 1/3 medio del cuerpo vertebral, comprometiendo la columna anterior y media de L1, para simular la fractura-explosión. En el Grupo 3 fue realizada la fijación pedicular con pernos de Schanz. Los Grupos fueron sometidos al test biomecánico en compresión axial controlada. Los parámetros de carga (N) y desplazamiento (mm) eran generados en un gráfico instantáneo y la rigidez (N/mm) fue determinada. El test era interrumpido cuando ocurría una caída súbita en la curva en el gráfico señalando la falla de la muestra. RESULTADOS: La rigidez de las columnas fracturadas fue 53% menor que la rigidez de las columnas intactas, siendo esta diferencia estadísticamente significativa (p< 0,05). La fijación pedicular corta presentó una rigidez 50% mayor que la columna fracturada. Este aumento fue estadísticamente significativo (p |
Databáze: | OpenAIRE |
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