Prevalência de coinfecção por sífilis e HIV em adolescentes no Brasil/ Prevalence of syphilis and HIV coinfection in adolescents in Brazil

Autor: Laura Dourado Ferro, Eloá de Andrade Ferreira, Waldemar Naves do Amaral, Lucca Lopes Martins, Larissa de Moura Goulart Assis, Paulo Henrique Ramos de Oliveira Machado, Patrícia Mendonça Leite
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol 4, No 3 (2021); 9980-9987
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 3 (2021); 9980-9987
Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 3 (2021); 9980-9987
ISSN: 2595-6825
Popis: Introdução: Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) representam um grave problema de saúde pública no Brasil. Adolescentes possuem maior risco de adquirirem ISTs que adultos devido à maior frequência de práticas sexuais não seguras. Nos últimos anos, observou-se recrudescimento de casos de coinfecção por sífilis-HIV em adolescentes. Dessa forma, é relevante obter dados epidemiológicos sobre esse tema a fim de orientar medidas de saúde pública mais efetivas a essa população. Objetivos: Analisar a prevalência de coinfecção por sífilis-HIV em adolescentes no Brasil. Métodos: Revisão de literatura com análise de artigos disponíveis nas bases de dados PubMed, BVS e CAPES, utilizando-se os descritores “syphilis” AND “hiv” AND “coinfection” AND “adolescent” AND “Brazil”. Foram incluídos artigos de 2010 a 2020 que abordassem o tema proposto e excluídos aqueles não relacionados ao tema, restando para análise 9 dos 60 artigos inicialmente encontrados. Resultados: Em um estudo em Feira de Santana, foram atendidos 3.482 adolescentes de 11 a 18 anos entre 2003 e 2012, sendo 19% do sexo masculino, 34% não gestantes do sexo feminino e 47% gestantes. A prevale?ncia de si?filis foi de 0,86% (1,95% em homens, 1,18% em mulheres não gestantes e 0,18% em gestantes). A coinfecc?a?o si?filis-HIV foi constatada em 100% dos homens e em 78,6% das na?o gestantes, observando-se associac?ão neste último grupo entre si?filis e procura do servic?o devido a? exposic?a?o ou suspeita de IST/AIDS, uso de drogas e consumo de a?lcool. Por fim, verificou-se que relac?a?o sexual associada ao reduzido uso de preservativos foi a principal forma de exposição a essas doenças. Conclusão: A adolescência caracteriza-se como um momento de especial vulnerabilidade para comportamentos de risco, aumentando, assim, o risco para ISTs, como sífilis e AIDS. Portanto, é necessário que estratégias de prevenção e educação em saúde sejam desenvolvidas especialmente para esta população, considerando suas características particulares.
Databáze: OpenAIRE