Parameters of two-dimensional perineal ultrasonography before and after male sling procedure for urinary incontinence after radical prostatectomy

Autor: Danilo Souza Lima da Costa Cruz
Přispěvatelé: D'Ancona, Carlos Arturo Levi, 1952, Riccetto, Cássio Luís Zanettini, Carrerette, Fabrício Borges, Sacomani, Carlos Alberto Ricetto, Martins, Daniel Lahan, Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Cirurgia, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron:UNICAMP
Popis: Orientador: Carlos Arturo Levi D'Ancona Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas Resumo: Introdução A Radioterapia e a prostatectomia radical constituem os principais tratamentos de cura para o câncer de próstata localizado. A prostatectomia radical pode levar à incontinência urinária em 6 a 20% dos pacientes, mesmo nos grandes centros de referência. Tal condição tão inconveniente apresenta um grande efeito prejudicial na vida social, além de suas consequências relativas ao impacto econômico dos pacientes e dos serviços de saúde. Na busca por um melhor entendimento da incontinência urinária masculina pós prostatectomia radical, exames de imagem se tornaram grandes aliados na avaliação pré e pós operatórias, visando a redução de falhas terapêuticas, podendo ajudar a definir qual método será o mais adequado para cada paciente. A padronização da ultrassonografia perineal já se encontra bem estabelecida na avaliação do trato urinário inferior feminino. Entretanto, ainda não existem dados na literatura comparando alterações anatomofisiológicas em homens no pré e no pósoperatório de sling masculino pós prostatectomia radical.4 Métodos Trata-se de um estudo prospectivo, multicêntrico (2 centros), não randomizado e não controlado. O estudo envolveu 31 colaboradores provenientes do ambulatório do Serviço de Urologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto e da Policlínica Piquet Carneiro - UERJ, e do ambulatório do Serviço de Urologia do Hospital de Clínicas - UNICAMP, com indicação adequada para o exame e para a cirurgia. Estes pacientes foram escolhidos aleatoriamente, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, sendo composto apenas por pacientes incontinentes e foram divididos em dois diferentes grupos: Grupo1- Incontinência leve/moderada (Teste do absorvente < 400g/24h); Grupo 2- Incontinência grave (Teste do absorvente >400g/24h). Todos apresentaram urocultura negativa, teste do peso de absorvente, avaliação urodinâmica, questionário de qualidade de vida ICIQ-SF e uretrocistoscopia (se fosse necessária). A Ultrassonografia perineal foi realizada no pré operatório de 21 pacientes e no período de três a seis meses de pós operatório de Sling Transobturatório de 30 pacientes. O exame foi realizado com o paciente em posição supina, com as pernas levemente em abdução, semelhante à Litotomia. O transdutor foi posicionado com leve pressão na região perineal (entre o escroto e o ânus), em orientação sagital, para obter imagens da sínfise púbica, bexiga, colo vesical e uretra. Durante a realização do exame no pré e no pós operatório, foram avaliados a hipermobilidade da uretra proximal, além da contração voluntária do assoalho pélvico, sendo estes avaliados durante repouso, manobra de Valsalva e contração perineal. Após coleta de dados, foram comparados padrões ultrassonográficos em homens no pré e no pós operatório de Sling Transobturatório em 21 pacientes e no pós operatório em 30 pacientes. O critério de determinação de significância adotado foi o nível de 5%. A análise estatística foi processada pelo software estatístico SAS® System, versão 6.11. Resultados Neste trabalho, o grupo com incontinência leve/moderada apresentou uma melhora clínica (>50%) significativamente maior que o grupo com incontinência grave após cirurgia de sling masculino (p= 0,035). O grupo incontinente que evoluiu com melhora clínica >50% após o procedimento de sling masculino apresentou o deslocamento da porção posterior do colo vesical durante a contração significativamente maior do que o grupo incontinente com melhora clínica 400g / 24h). All of them presented negative uroculture, 24h Pad test, urodynamic evaluation, ICIQ-SF quality of life questionnaire and urethrocystoscopy (if necessary). Perineal Ultrasonography was performed in the preoperative period of 21 patients and in the period of three to six months postoperatively of Transobturator Sling of 30 patients. The examination was performed with the patient in the supine position, with the legs slightly abducted, similar to the Litotomy. The transducer was positioned with slight pressure in the perineal region (between the scrotum and the anus), in sagittal orientation, to obtain images of the pubic symphysis, bladder, bladder neck and urethra. During preoperative and postoperative examination, hypermobility of the proximal urethra, as well as voluntary contraction of the pelvic floor, were evaluated during rest, Valsalva maneuver and perineal contraction.6 After data collection, ultrasonographic patterns were compared in men in the preoperative and postoperative periods of the Transobturator Sling in 21 patients and in the postoperative period in 30 patients. The significance criterion adopted was the level of 5%. Statistical analysis was performed using statistical software SAS® System, version 6.11. Results In this study, the group with mild / moderate incontinence presented a clinical improvement (> 50%) significantly higher than the group with severe incontinence after male sling surgery (p = 0.035). The incontinent group that evolved with clinical improvement > 50% after the male sling procedure showed the displacement of the posterior portion of the bladder neck during the contraction significantly greater than the incontinent group with clinical improvement < 50% (p = 0.024) Doutorado Fisiopatologia Cirúrgica Doutor em Ciências
Databáze: OpenAIRE