Toxina botulínica no tratamento de estrabismo horizontal em crianças com paralisia cerebral
Autor: | Tomás Scalamandré Mendonça, Mônica Fialho Cronemberger, Harley E. A. Bicas |
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Rok vydání: | 2006 |
Předmět: |
medicine.medical_specialty
genetic structures Sedation Forceps Paralisia cerebral Cerebral palsy Ptosis Músculos oculomotores Toxina botulínica tipo A/uso terapêutico medicine Blefaroptose/complicações Strabismus Esotropia business.industry General Medicine Estrabismo/quimioterapia medicine.disease Botulinum toxin eye diseases Surgery Ophthalmology Anesthesia medicine.symptom business Exotropia medicine.drug |
Zdroj: | Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.69 n.4 2006 Arquivos brasileiros de oftalmologia Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) instacron:CBO |
ISSN: | 0004-2749 |
DOI: | 10.1590/s0004-27492006000400013 |
Popis: | OBJETIVO: Avaliar a eficácia da toxina botulínica no tratamento de estrabismo horizontal em crianças com paralisia cerebral. MÉTODOS: Um grupo de 24 pacientes com paralisia cerebral e estrabismo horizontal (17 esotropias variando de 25delta a 45delta e 7 exotropias variando de 20delta a 45delta), com idades variando entre 6 a 156 meses, foram tratadas com toxina botulínica (34 músculos retos mediais e 14 retos laterais). As crianças foram submetidas a exame oftalmológico completo. A injeção de toxina, utilizando-se a pinça de Mendonça, foi realizada sob sedação. O seguimento foi realizado mediante avaliação aos 7 dias, 15 dias e a seguir mensalmente. O resultado foi considerado bom quando se obteve desvio < 10delta após seis meses de seguimento. Caso o resultado não fosse satisfatório uma segunda aplicação poderia ser realizada. RESULTADOS: No grupo das esotropias, no seguimento de dois anos (n=17) 47,1% tiveram bons resultados, com apenas uma aplicação de toxina botulínica. Todos estes pacientes tinham desvio prévio < 35delta. No grupo das exotropias, após a primeira aplicação, não foi encontrado qualquer resultado satisfatório no sexto mês de seguimento. Os efeitos colaterais foram: hemorragia subconjuntival em 4 pacientes (16,7%), desvio vertical transitório em 4 pacientes (16,7%) e blefaroptose transitória em 22 (91,7%). CONCLUSÕES: O uso da toxina botulínica pode ser considerado como boa alternativa de tratamento em crianças com diagnóstico de paralisia cerebral e esotropia. |
Databáze: | OpenAIRE |
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