Tumor glioneural difuso leptomeníngeo

Autor: Carlos , Ângela Gonçalves Batista, Ribeiro, Ariane Rocha, Santos, Gabriela Rissato Pereira dos, Neves, Breno Castro, Penna, Bruna Hirota Alves de Almeida, Soares, Byanca Milograna, Neves, Bárbara Helena dos Santos, Sousa, Arthur Fidelis de, Pereira, Victória Santos Marques, Andrade, Lucas Quintino Silva de, Queiroga, Vinícius Moreira de, Prudente , Giovanna Machado, Quintanilha, Heloisa Ganassini, Araújo, Isabella Guerra, Souza, Joyce Karolyny Lopes de, Machado , Júlia de Lima Arantes, Luizon, Mônica Piacentini, Bertolassi, Murielly Cândida, Vilela , Nágella Junqueira Moraes, Santos, Natália Queiroz Souza dos, Ribeiro, Monaly da Silva, Domaszak, Nathália Barbetta, Oliveira, Mither Bissoli de, Silveira, Heloisa Brito
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 5 (2022); 18432-18441
Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 5 (2022); 18432-18441
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
ISSN: 2595-6825
DOI: 10.34119/bjhrv5n5-051
Popis: Introdução: O tumor Glioneural Difuso Leptomeníngeo (DLGNT) é uma neoplasia primária rara do sistema nervoso central (SNC). Descrito pela Classificação dos Tumores do Sistema nervoso Central da OMS 2016 como sendo o tumor leptomeníngeo tipo oligodendroglial mais notável na infância. O prognóstico geralmente é ruim, e a média de sobrevida é de 15 meses. Apresentação do caso: Paciente do sexo masculino, 6 anos, previamente hígido, admitido no Hospital Evangélico de Goiás, após 20 dias de quadro inicial de cefaleia, vômitos, fotofobia, alteração sensorial e paraparesia moderada (pior à direita). Foi internado para investigação de meningite. Procedeu-se à biópsia e ao estudo imuno-histoquímico do material, que confirmaram o diagnóstico de DLGNT. Discussão: É uma doença rara, constituindo aproximadamente 1-3% de todos os tumores cerebrais em adultos e cerca de 3% dos ocorridos em crianças. Com um quadro clínico bastante inespecífico, com extensa quantidade de diagnósticos diferenciais a serem afastados. Para o tratamento não há consenso quanto a terapêutica radioterapia/quimioterapia e farmacológica adequada. Conclusão: A identificação precoce de DLGNT auxilia na seleção adequada de tratamentos específicos, contribuindo para um melhor prognóstico e melhora clínica do paciente. São necessários mais estudos para promover uma maior compreensão desta doença e consequentemente, melhora na qualidade de vida dos pacientes.
Databáze: OpenAIRE