GABRIEL COHN E A ESCOLA PAULISTA DE SOCIOLOGIA

Autor: Leonardo Octavio Belinelli de Brito
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Sociologia & Antropologia v.10 n.2 2020
Sociologia & Antropologia
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
Sociologia & Antropologia, Volume: 10, Issue: 2, Pages: 467-492, Published: 30 OCT 2020
ISSN: 2238-3875
2236-7527
DOI: 10.1590/2238-38752020v1026
Popis: Resumo O artigo retoma o processo formativo de Gabriel Cohn a partir de seu vínculo com a cadeira de sociologia I da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências da Universidade de São Paulo. Desse prisma, busca compreender a sua produção teórica inicial à luz das preocupações dos sociólogos reunidos no Centro de Sociologia Industrial e do Trabalho. Em especial, examinamos o artigo de Cohn na coletânea Política e revolução social, o seu mestrado e o artigo “Problemas da industrialização no século XX”. Em seu segundo momento, acentuando o processo de autonomização intelectual de Cohn, cuja marca teórica pode ser vista a partir da incorporação das temáticas frankfurtianas em seus trabalhos nos anos 1970 - como em sua livre-docência sobre Max Weber -, o artigo examina as reflexões de Cohn sobre a obra de Florestan Fernandes como um momento privilegiado da autorreflexão sobre a tradição intelectual na qual se formou. Abstract The article explores Gabriel Cohn’s formative process, sett- ing out from his connection to the Chair of Sociology I of the Faculty of Philosophy, Letters and Sciences of the University of São Paulo. Adopting this perspective, it seeks to understand his early theoretical production in light of the concerns of the sociologists organized at the Centre for the Sociology of Industry and Labour. In particular, it examines Cohn’s article in the collection Política e Revolução Social, his master’s degree and the article “Problemas da industrialização no século XX.” In the second part, highlighting Cohn’s growing intellectual autonomy, whose theoretical imprint can be seen in the incorporation of Frankfurtian themes in his production from the 1970s and, especially, in his book on Max Weber, the article examines Cohn’s reflections on Florestan Fernandes’s work as a key moment for the self-reflection on the intellectual tradition in which he was trained.
Databáze: OpenAIRE