A ESTÉTICA DA ORDEM: HARMONIA E IMPERFEIÇÃO NA OBRA FILOSÓFICA DE ADAM SMITH
Autor: | Joao De Azevedo E Dias Duarte |
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Přispěvatelé: | MARCELO GANTUS JASMIN, BERENICE DE OLIVEIRA CAVALCANTE, CESAR AUGUSTO COELHO GUIMARAES |
Rok vydání: | 2015 |
Zdroj: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) instacron:PUC_RIO |
DOI: | 10.17771/pucrio.acad.12474 |
Popis: | PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Esta dissertação discute, a partir de uma leitura dos trabalhos de Adam Smith em história intelectual e ética, a visão deste filósofo escocês do século XVIII sobre a natureza da atividade humana. Sugere-se que esta filosofia seja profundamente marcada por uma consciência aguda da imperfeição e finitude humanas. Intenta-se, porém, mostrar que o pensamento de Smith é também um esforço de reconciliação com esta imperfeição essencial. Toda a reflexão smithiana está voltada para a tarefa de demonstrar de que maneira é possível ao homem, a despeito de suas limitações, manter uma existência regular e harmoniosa e avançar do ponto de vista cognitivo, moral e material. De acordo com a visão de Smith, o espírito humano é mobilizado por um impulso espontâneo e desinteressado para a realização de ordem, harmonia e beleza nas diferentes esferas de sua atividade. No entanto, embora o espírito tenda naturalmente à regularidade, uma situação absolutamente simétrica nunca se realiza, em função da própria imperfeição do Homem. E é certo que assim seja, pois uma tal situação não seria nem mesmo suportável por criaturas humanas. O primeiro capítulo tem seu foco analítico em um texto de juventude de Smith, The History of Astronomy, pondo-o em diálogo com o pensamento de David Hume. Discute-se de que maneira Smith, assumindo a teoria da imaginação de Hume, se insere também no projeto humeano de uma ciência da natureza humana. O segundo capítulo envolve uma discussão da obra de Smith em ética, The Theory of Moral Sentiments, e de seu conceito central, a simpatia. This dissertation deals with Adam Smith`s view on the nature of human activity, proposing an interpretation of this eighteenth century Scottish philosopher`s works on intellectual history and ethics. It is suggested that his philosophy is marked by a keen awareness of human imperfection and finitude. It demonstrates that Adam Smith`s thought is also, however, an effort of reconciliation with this essential imperfection. Smith`s reflection is directed to the task of showing how it would be possible for mankind, notwithstanding its limitations, to maintain a regular and harmonious existence and to advance from a cognitive, moral and material point of view. According to Adam Smith`s view, the human spirit is moved by a spontaneous and disinterested impulse to the realization of order, harmony and beauty in the different spheres of its activity. Nonetheless, although the spirit is naturally order- seeking, an absolutely symmetrical situation is never actualized because of the very imperfection of mankind. Such a situation wouldn`t even be bearable to human creatures. The first chapter has its analytical focus on an early text from Adam Smith`s called The History of Astronomy, and puts it into dialogue with the thought of David Hume. The subject here is how Smith, adopting Hume`s theory of imagination, partakes in the Humean project of a science of human nature. The second chapter discusses Adam Smith`s work on ethics, The Theory of the Moral Sentiments, and its central concept, sympathy. |
Databáze: | OpenAIRE |
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