Ocorrência do vírus da artrite encefalite caprina (CAEV) em cabras leiteiras produzidas em sistema intensivo confinado no estado de Minas Gerais

Autor: Rômulo Cerqueira Leite, André O Penido, Paula Maria Pires do Nascimento-Penido, Grazielle Cossenzo Florentino Galinari, Marcos Bryan Heinemann
Rok vydání: 2017
Předmět:
Zdroj: Pesquisa Veterinária Brasileira, Vol 37, Iss 6, Pp 577-581
Pesquisa Veterinária Brasileira v.37 n.6 2017
Pesquisa Veterinária Brasileira
Colégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA)
instacron:EMBRAPA
Repositório Institucional da USP (Biblioteca Digital da Produção Intelectual)
Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
ISSN: 0100-736X
DOI: 10.1590/s0100-736x2017000600007
Popis: RESUMO: Objetivou-se no estudo identificar a ocorrência de infecção pelo vírus da artrite encefalite caprina (CAEV) em propriedades produtoras de leite caprino com sistema intensivo no estado de Minas Gerais. Foram avaliadas cinco propriedades, localizadas em cidades distintas, totalizando 1072 animais, sendo 48 machos e 1024 fêmeas de diferentes faixas etárias, das raças Toggenburg, Alpina e Saanen. O método de diagnóstico utilizado foi o de imunodifusão em ágar gel (IDGA), para detecção de anticorpos anti-CAEV, por ser o diagnóstico preconizado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A ocorrência de anticorpos anti-CAEV nas propriedades estudadas foi de 49,5% (531/1072), entretanto a mesma variou de acordo com a propriedade. Foram observados os seguintes resultados por propriedade: propriedade 1 = 69,6% (156/224); propriedade 2 = 41,5% (47/113); propriedade 3 = 40,3% (63/156); propriedade 4 = 24,6% (18/73) e propriedade 5 = 48,8% (247/506). Do total de machos avaliados, 14,5% (7/48) apresentaram sorologia positiva. De acordo com os resultados, uma alta ocorrência de animais soropositivos foi identificada no estado de Minas Gerais, o qual possui um dos maiores rebanhos de cabras leiteiras do Brasil. Portanto, salienta-se a necessidade de se adotar medidas estratégias sanitárias para o controle da CAE, como a realização de exames rotineiros nas propriedades e a separação de animais infectados dos sadios. A exclusão de reprodutores positivos nas propriedades também é uma medida de controle, pois já foi demonstrado que estes são fontes de infecção importantes.
Databáze: OpenAIRE