O comportamento alimentar aos 30 dias de vida está associado à adequação do peso ao nascimento?

Autor: Patrícia Pelufo Silveira, Samira da Cás, Elza Daniel de Mello, Luciana Friedrich, Mariana Lopes de Castro
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFRGS
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
Clinical & Biomedical Research; Vol. 39 No. 2 (2019)
Clinical and Biomedical Research; v. 39 n. 2 (2019)
Clinical and Biomedical Research
Clinical and Biomedical Research, Vol 39, Iss 2 (2019)
ISSN: 2357-9730
Popis: Introdução: O objetivo principal é avaliar o comportamento alimentar de recém nascidos (RN) pequenos (PIG) e grandes (GIG) para a idade gestacional através de questionário específico e comparar com RN adequados para a idade gestacional (AIG) com 1 mês de vida. Métodos: É um estudo de coorte, cuja primeira fase consistiu na realização de uma entrevista com mães que tiveram seus filhos a termo no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Dados perinatais foram coletados de prontuários eletrônicos. Na segunda fase do estudo, após 1 mês do nascimento, foi aplicado o Questionário sobre Comportamento Alimentar do Bebê (Baby Eating Behaviour Questionnaire, BEBQ) através de contato telefônico. Resultados: Foram avaliados 126 RN (43 AIG, 43 PIG e 41 GIG). Foi observada uma maior escolaridade em mães de RN PIG (p=0,004) e uma menor prevalência de aleitamento materno exclusivo até a alta hospitalar em RN GIG (p=0,002). A análise de variância não encontrou diferença significativa entre os grupos em relação aos domínios do BEBQ, mesmo quando corrigidos por sexo do RN. Conclusão: O estudo demonstrou que alterações do comportamento alimentar ainda não estão presentes com 1 mês de vida, sugerindo que não são inatas, e sim desenvolvidas com o passar do tempo. O estudo está limitado a avaliações de crescimento baseadas em registros de terceiros. Introduction: The main purpose of this paper was to evaluate the feeding behavior of infants born small and large for gestational age (SGA and LGA, respectively) using a specific questionnaire and to compare them with infants born adequate for gestational age (AGA) at 1 month of age. Methods: The first phase of this cohort study consisted of an interview with mothers whose babies were born at term at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Perinatal data were collected from electronic medical records. In the second phase of the study, at 1 month of birth, the Baby Eating Behaviour Questionnaire (BEBQ) was administered through telephone interview. Results: A total of 126 infants (43 AGA, 43 SGA and 41 LGA) with a mean gestational age of 39.4 weeks were assessed. A higher level of education was observed in mothers of SGA infants (p = 0.004) and a lower prevalence of exclusive breastfeeding in the LGA group (p = 0.002). The analysis of variance found no significant difference between the groups in any of the BEBQ domains, even when corrected for sex of the baby. Conclusions: This study demonstrated that changes in feeding behavior are not yet present at 1 month of age, suggesting that they are not innate, but rather developed over time. The study is limited to growth assessments based on third-party records.
Databáze: OpenAIRE